
As vítimas mortais causadas pela série de ataques terroristas no aeroporto e em esta??es de metro da capital da Bélgica s?o já 34. O número de feridos ultrapassa também as 170 pessoas. O grupo extremista Estado Islamico reivindicou a responsabilidade pelos acontecimentos. A comunidade internacional condenou os ataques em uníssono, revelando desprezo e indigna??o para com esta e qualquer forma de terrorismo.
Sensivelmente às 8 horas do dia 22 de mar?o, no aeroporto Zaventem, nos subúrbios de Bruxelas, dá-se a primeira explos?o no hall de desembarque. A explos?o causara 14 mortes e 81 feridos. De acordo com as testemunhas, ter?o ocorrido duas explos?es, sendo que, antes das bombas detonarem ter?o havido disparos de armas de fogo.
Cerca de uma hora depois, na esta??o de metr? Maalbeek, nas imedia??es da sede da EU, deu-se a segunda explos?o. Desta feita resultaram 20 mortos e 106 feridos, dos quais 17 encontram-se em perigo de vida.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel afirmou que estes ataques “cegos, violentos e covardes” causaram grandes perdas à Bélgica e que o dia de ontem fora “um dia negro”. Michel enfatizou ainda que a prioridade atual é garantir a seguran?a, oferecer apoio às vítimas e dar início às investiga??es em torno do caso.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, através de um porta-voz, emitiu um comunicado no qual condenou veementemente os acontecimentos em Bruxelas, tendo dedicado uma palavra de apre?o às famílias das vítimas do incidente, ao povo e ao governo belga. O comunicado refere que, “estes acontecimentos desprezíveis deram-se no cora??o da Bélgica e da Europa”. Ban revelou a sua esperan?a de ver os responsáveis responder rapidamente perante a justi?a.
O presidente francês, Fran?ois Hollande, emitiu também um comunicado onde diz: “A Bélgica foi atacada, toda a Europa foi atacada”, reiterando que a Europa deve tomar medidas chave no sentido de fazer face a esta “grave amea?a”. O Primeiro-ministro Valls disse também: “Estamos em guerra”.
A rea??o do primeiro-ministro britanico David Cameron também n?o se fez esperar, revelando estar “chocado e preocupado”, revelando “fazer tudo ao seu alcance para estender uma m?o de ajuda” ao povo belga. Cameron referiu ainda que “...todos os países da Europa enfrentam a amea?a do terrorismo. N?o podemos permitir que os responsáveis obtenham a vitória.”
O Presidente Obama, de momento em visita de Estado a Cuba, referiu que os EUA se solidarizam com a Bélgica e condenam os ataques terroristas de que o país europeu foi alvo. Obama mostrou-se disponível a oferecer ajuda à Bélgica e afirmou que este ataque reafirma a necessidade do mundo se unir para exterminar o terrorismo.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, juntou-se à onda de solidariedade e reprova??o expressadas um pouco por todo o mundo, tendo feito referência a um momento crítico para a EU, e ao facto do povo português estar do lado do povo belga.
Por fim, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, disse durante o dia de ontem (22) que a China reprova absolutamente os acontecimentos levados a cabo na Bélgica. Hua reiterou a posi??o firme da China contra qualquer manifesta??o de terrorismo e juntou-se à onda de solidariedade global, tendo afirmado que o povo chinês se encontra do lado da Bélgica e da Europa.
Edi??o: Mauro Marques