LUANDA, 5 de abril (Diário do Povo Online) –Mais de mil expatriados chineses realizaram na segunda-feira uma cerim?nia em memória a morte de quatro cidad?os chineses assassinados no início do ano no sul de Luanda depois de um desentendimento com cidad?os locais envolvendo terras locais.
No evento, organizado pela Camara de Comércio China-Angola, o embaixador chinês Cui Aimin disse que as mortes bárbaras dos quatro cidad?os chineses suscitaram a indigna??o generalizada e a condena??o dos atos por parte dos cidad?os chineses que trabalham no país Africano.
Cui disse que a embaixada pediu que o caso seja investigado e que os suspeitos sejam levados à justi?a o mais rápido possível.
Na cerim?nia, o presidente da Camara de Comércio, Xu Ning, leu uma carta aberta ao governo angolano condenando o assassinato dos quatro cidad?os chineses e classificando o ato como o crime mais brutal cometido contra cidad?os chineses no país nos últimos anos.
Na carta se pediu que que a polícia investigue o caso e que o governo angolano tome medidas mais duras para salvaguardar os interesses dos cidad?os chineses no país.
Os quatro chineses perderam o contato com seus familiares e foram dados como desaparecidos no dia 17 de janeiro depois de eles terem sido convidados para participar de uma reuni?o com um proprietário de terras no sul de Luanda.
Os restos mortais dos cidad?os chineses foram encontrados no dia 18 de mar?o em uma caixa d’água vazia.
As investiga??es mostraram que os quatro chineses foram mortos enquanto tentavam pegar de volta o pagamento de 36 milh?es de kwanzas (cerca de 210 mil dólares) relacionado a um acordo de terras.
Dos doze suspeitos angolanos detidos pela polícia, sete foram acusados de estar diretamente envolvidos no assassinato dos cidad?os chineses, incluindo três soldados e um membro da polícia especial angolana.
Edi??o: Rafael Lima