
A Rússia op?e-se a a??es que visem à “internacionaliza??o da quest?o do Mar do Sul da China” e apoia a negocia??o direta entre as partes envolvidas. A China advoga a “autoridade de direito”, rejeitando decis?es unilaterais de arbitragem.
A demonstra??o de apoio surgiu através de uma corte de justi?a no Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia, que se prepara para emitir uma regra, entre maio e junho, alusiva ao caso de soberania de Manila contra a China. A corte foi estabelecida em 2014 a pedido de Manila, tendo a China rejeitado o processo desde que o pedido foi efetuado.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, durante o seu encontro com Wang Yi em Moscovo na segunda-feira, disse que Moscovo apoia a negocia??o direta por parte de países diretamente envolvidos na resolu??o de disputas.
De acordo com um comunicado à imprensa por parte do Ministério dos Negócios estrangeiros na ter?a-feira, Wang terá dito a Lavrov que a rejei??o de Beijing à proposta de arbitragem unilateral das Filipinas é uma a??o destinada a “por em causa a dignidade e autoridade da lei”.
“Tanto a China como a Rússia devem manter-se alerta contra comportamentos que comprometam o correto uso do mecanismo de arbitragem compulsória”, disse Wang, que visitou Moscovo para participar no 14o encontro de Ministros dos Negócios Estrangeiros da China, Rússia e índia.
Na segunda-feira, Wang disse que a China deverá “escolher por si própria, de acordo com as leis aplicáveis, formas de resolver disputas”.
A Reuters fez notar que a corte n?o tem poder de tomada final de decis?o, tendo algumas das suas delibera??es sido ignoradas anteriormente.
Wu Shicun, presidente do Instituto Nacional para os Estudos do Mar do Sul da China, disse que o tribunal "levantou receios relativamente à sua assertividade na expans?o do seu campo de a??o, assim como da sua imparcialidade”.
Wu disse que as Filipinas e os seus apoiantes ocidentais, incluindo os EUA, est?o a tentar encurralar a China, e que as disputas “n?o ser?o resolvidas pela via da arbitragem, mas que dever?o intensificar-se, piorando a situa??o”.
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