Beijing, 21 jun (Xinhua) -- A China ainda tem um longo caminho até reduzir o estoque de imóveis, levando em considera??o a grande quantidade de casas n?o vendidas, segundo especialistas de mercado.
"Os esfor?os devem dar mais aten??o às vendas, em vez de pre?os", disse ao Diário do Povo nesta segunda-feira David D. Li, diretor do Centro da China na Economia Mundial.
Até o fim de maio, 721,69 milh?es de metros quadrados de imóveis ainda n?o tinham sido vendidos, apesar de representar uma redu??o de 5,21 milh?es de m2 em rela??o ao mês anterior, mostrou o Departamento Nacional de Estatísticas.
"Ainda falta muito para reduzir o estoque, levando em considera??o a crescente divergência no mercado imobiliário, com a alta de pre?os em áreas economicamente mais desenvolvidas e estagna??o de vendas nas menos desenvolvidas."
Nos últimos meses, o setor vem mostrando sinais de melhora, com aumento dos pre?os nas grandes cidades, incluindo Beijing, Shenzhen e Shanghai. Porém, o mercado em cidades menores permanece fraco devido ao excesso de oferta.
Esse contraste fez as autoridades locais agirem de maneira diferente: Shenzhen e Shanghai anunciaram políticas mais estritas para controlar a compra especulativa e conter riscos de bolha, enquanto as pequenas cidades est?o explorando novas medidas para estimular as vendas.
Na Província de Shanxi (centro), trabalhadores migrantes receberam subsídios e pagam menos juros de hipoteca.
Localizada no oeste chinês, a Província de Qinghai permitiu às incorporadoras imobiliárias deixar de construir casas para usar os terrenos em indústrias como turismo e esporte.
Yang Song, economista da Academia de Ciências Sociais de Beijing, disse que, para as pequenas cidades, as autoridades devem integrar o processo de venda dos imóveis em estoque com o ímpeto de urbaniza??o do país e promover a constru??o de casas populares.
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