国产日韩精品一区二区在线观看,无码人妻一区二区三区野外,成在线人AV无码高潮喷水,亚洲国产成人超a在线播放

Opini?o: THAAD irá por em causa a estabilidade regional

Fonte: Diário do Povo Online    01.08.2016 15h32

Por He Yafei

Protestantes participam de uma demonstra??o para denunciar o sistema THAAD nas proximidades da embaixada dos EUA a 13 de julho, em Seul, na Coreia do Sul.

Apesar da forte oposi??o da China, os EUA e a República da Coreia concordaram em instalar o sistema THAAD como suposto contragolpe à “amea?a nuclear” proveniente da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), quando na verdade, este sistema tem como alvo a China.

Por que motivo o sistema THAAD na Coreia do Sul enfrenta t?o forte oposi??o na China?

O THAAD irá comprometer o equilíbrio estratégico regional da ásia Oriental e criar mais obstáculos ao resolver da quest?o nuclear da península coreana. Quando o equilíbrio de uma regi?o é quebrado, é dado o início a uma corrida às armas, as disputas come?am a despoletar e os conflitos a se intensificar.

A península coreana é um dos poucos locais no mundo onde o medo da guerra é ainda real. A quest?o da nucleariza??o da península tem amea?ado a seguran?a da regi?o por mais de uma década. Negocia??es, incluindo as “conversa??es a seis partes”, para resolver a quest?o têm sido adiadas. Numa regi?o t?o sensível como a península coreana, a instala??o do sistema de mísseis poderá abrir caminho ao confronto militar.

Uma das formas de ratificar o desequilíbrio estratégico é o cancelamento do acordo de instala??o do THAAD. Outra destas formas seria Beijing refor?ar as suas capacidades nucleares, pois assim que a instala??o do sistema de mísseis seja concluída, uma área abrangente da China estará sob o raio de alcance deste.

A instala??o do THAAD na República da Coreia é parte da instala??o de sistemas de defesa de mísseis dos EUA na ásia Oriental - uma regi?o de importancia estratégica para os EUA - onde a China é considerada uma amea?a ao seu “DLP” (domínio, lideran?a e primazia). Os EUA definiram a China como alvo da sua estratégia de “rebalanceamento da ásia”. O sistema THAAD é um componente indispensável desse “rebalanceamento”.

John J. Mearsheimer da Universidade de Chicago e Stephen M. Walt da Universidade de Harvard publicaram recentemente um artigo na revista Foreign Affairs, dando ênfase à estratégia de “rebalanceamento da ásia”, como uma “estratégia superior” a ser aplicada pelos Estados Unidos na ásia Oriental e na Europa. Estes dois teóricos neoconservadores identificaram que seria provável a China “procurar a hegemonia na ásia” e que os EUA incorressem de esfor?os para “prevenir que tal venha a se suceder”. O “rebalanceamento da ásia” está apoiado nos “poderes locais para conter a China”. Se isso falhar, os EUA poder?o “ter que arremessar um peso considerável para trás desses países.

O THAAD é um caso de estudo. O envolvimento dos EUA na quest?o do Mar do Sul da China – apoiando as Filipinas na sua farsa política de recorrer à “arbitragem internacional”, e na exibi??o de for?a militar por parte da sua Marinha e For?a Aérea – é outro exemplo da estratégia “rebalanceamento da ásia”.

Os EUA est?o habituados a pensar e agir como uma potência hegem?nica. Porém, vivemos numa era de globaliza??o onde os países s?o mais interdependentes do que nunca. Nenhum país pode ser “balanceado” ou “rebalanceado” mediante os desejos dos EUA. Como tal, o desenvolvimento de sistemas de defesa de mísseis na Europa de Leste e na ásia Oriental poder?o atingir a estabilidade global.

A inclus?o no THAAD na ásia irá piorar a divis?o que existe na regi?o, onde acordos para o crescimento económico foram celebrados entre a China e onde a seguran?a nacional é presumivelmente baseada em alian?as em torno dos EUA. Se esta situa??o contraditória se continuar desenvolvendo, nem o crescimento económico regional nem a seguran?a poder?o ser assegurados.

Em suma, o THAAD é central para a seguran?a regional na ásia Oriental. Nenhum país pode esperar conseguir a seguran?a absoluta em fun??o da inseguran?a de outros países. A ásia Oriental tem o direito à paz e à estabilidade baseados na seguran?a comum e cooperativa. Deste modo, os países envolvidos no jogo de poder devem reconsiderar as suas decis?es premeditadas para restaurar o equilíbrio estratégico regional.

*O autor é um ex-vice-ministro do Escritório para Assuntos Chineses Ultramarinos do Conselho de Estado e ex-vice-ministro do Ministério das Rela??es Exteriores da China. 

(Editor: Renato Lu,editor)

Wechat

Conta oficial de Wechat da vers?o em português do Diário do Povo Online

Mais lidos