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Os cinco principais êxitos alcan?ados pelo Fórum para a Coopera??o Econ?mica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa

Fonte: Diário do Povo Online    22.09.2016 17h15

Por Wang Cheng’an

Wang Cheng’an

A 5a Conferência Ministerial do Fórum para a Coopera??o Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) terá lugar nos dias 11 e 12 de outubro de 2016. Sob o tema “Rumo à Consolida??o das Rela??es Económicas e Comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa: Unir Esfor?os para a Coopera??o, Construir em Conjunto uma Plataforma, Partilhar os Benefícios do Desenvolvimento”, o Fórum promoverá o desenvolvimento das rela??es económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa, e apoiará Macau na acelera??o da constru??o de uma plataforma de servi?os de coopera??o comercial entre esses dois polos.

Ao longo dos últimos 13 anos, desde a sua funda??o em 2003, na Regi?o Administrativa Especial de Macau (RAEM), o Fórum para a Coopera??o Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) tornou-se num mecanismo de coopera??o amplo, repleto de êxitos alcan?ados.

Em primeiro lugar, o comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu de forma célere. Em 2003, o comércio entre a China e os países lusófonos era somente de pouco mais de 11 bilh?es de dólares. Em 2014, o número alcan?ava já os 132,58 bilh?es de dólares - 12 vezes o volume do comércio bilateral apurado em 2003.

Entre 2004 e 2014, o volume total das exporta??es e importa??es entre a China e os países de língua portuguesa aumentou em 28,4%, um valor muito superior ao da taxa de crescimento do comércio com o exterior da China durante o mesmo período. Em 2015, o volume do comércio entre a China e os países lusófonos reduziu, em fun??o da queda acentuada dos pre?os das commodities internacionais. Apesar de tudo, o número atingiu ainda os 98,475 bilh?es de dólares.

Todos os países de língua portuguesa participantes no Fórum contribuíram para o crescimento do comércio entre a China e o mundo lusófono. Nos últimos anos, a economia da maioria dos países de língua portuguesa cresceu de forma estável, e, com a imutabilidade dos pre?os das commodities internacionais, o comércio entre a China e os países lusófonos deverá retomar a sua tendência de crescimento.

Em segundo lugar, o investimento recíproco entre a China e os países de língua portuguesa caracteriza-se por uma grande vitalidade. Antes do final de 2003, o investimento direto n?o-financeiro da China nos países de língua portuguesa era de apenas 56,1 milh?es de dólares. No final de 2015, o número chegava já aos 6,3 bilh?es.

Os investidores domésticos chineses estabeleceram nos países de língua portuguesa mais de 400 empresas de investimento direto, principalmente em setores como: constru??o, manufatura, agricultura, silvicultura, pecuária e pesca. As empresas chinesas, incluindo a Huawei, Chery, XCMG, e a Gree, construíram unidades de produ??o nestes países. Outras como a China Three Gorges, Fosun, PetroChina e o Banco de Constru??o da China já adquiram e investiram em empresas dos países de língua portuguesa.

Os investimentos de natureza variada por parte de empresas chinesas refor?aram a coopera??o entre empresas dos dois eixos do binómio da coopera??o, e injetaram uma nova vitalidade nas empresas lusófonas, contribuindo para o desenvolvimento econ?mico dos países de língua portuguesa.

Em terceiro lugar, o leque dos domínios de coopera??o entre a China e os países de língua portuguesa é cada vez mais alargado. Em 2003, apenas 7 áreas estavam contempladas nos Planos de A??o para a Coopera??o Econ?mica e Comercial, aprovadas na reuni?o ministerial do Fórum para a Coopera??o Econ?mica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Em 2013 o número era já de 17, aquando da realiza??o da 4a reuni?o ministerial, onde estavam incluídos vários setores como comércio, investimento, infraestrutura, finan?as, legisla??o, intercambio juvenil, entre outros. A amplia??o contínua de domínios de coopera??o refletir-se-á numa maior diversidade, riqueza de conteúdo e na profundidade do nível da coopera??o.

Quarto, a coopera??o entre a China e países lusófonos destaca o intercambio de recursos humanos. Os dois lados comunicam e colaboram nos setores de turismo, desenvolvimento sustentável da agricultura, facilita??o do comércio, constru??o de infraestruturas, entre outros, através da organiza??o de colóquios e forma??es multilaterais. Fundado na RAEM em 2011, o Centro de Forma??o do Fórum de Macau abre suas portas com o objetivo de preparar funcionários públicos provenientes dos Países de Língua Portuguesa, no ambito da moderniza??o da gest?o pública, servi?os alfandegários, conven??es e exposi??es, entre outras temáticas.

Desde a cria??o do fórum, mais de 7 mil funcionários públicos e técnicos provenientes de países lusófonos têm participado em atividades de coopera??o na área dos recursos humanos na China Continental e na RAEM. Deve ser enfatizada a cria??o dos Institutos Confúcio nos países lusófonos, que têm vindo a impulsionar o intercambio eficaz entre as diferentes culturas e idiomas. Até ao momento, foram estabelecidos 17 institutos Confúcio no mundo lusófono, oferecendo mais oportunidades aos estudantes provenientes dos Países da Língua Portuguesa para aprender mandarim, entre outros cursos na China. Na China Continental, mais de 20 faculdades oferecem cursos de língua portuguesa. A aprendizagem do chinês tornou-se popular no mundo lusófono e, por seu turno, aprender português virou febre na China.

Em quinto lugar, ao assumir o estatuto de plataforma de liga??o entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o papel de Macau na coopera??o económica e comercial é insubstituível. Logo após a funda??o da RAEM, o governo local apoiara a ideia da constru??o de uma plataforma comercial entre os dois lados. Nos últimos 10 anos, a RAEM tem promovido a coopera??o do comércio, investimento em diversas formas. Sendo um dos idiomas oficiais da RAEM, a língua portuguesa favorece a manuten??o do contacto com os países lusófonos. Muitos empresários de Macau s?o profundos conhecedores dos mercados dos Países de Língua Portuguesa e da China e têm conseguido aproveitar estas vantagens para desenvolver la?os de coopera??o, resultando em benefícios para ambas as partes.

(O autor é o ex-secretário-geral do Fórum para a Coopera??o Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa)