O comércio de servi?os na China atingiu um novo pico na primeira metade deste ano, após o governo ter incrementado esfor?os para refor?ar a abertura do setor.

O Ministério do Comércio da China adiantou na ter?a-feira que o comércio de servi?os havia aumentado em 8.5% anualmente, atingindo os 2.53 trilh?es de yuans (cerca de 370 bilh?es de dólares) na primeira metade do ano.

As exporta??es de servi?os aumentaram 13.6% para 841.57 bilh?es de yuans, enquanto as importa??es assinalaram um aumento 6.1% para 1.69 trilh?es de yuans, o que resultou em um défice de 848.18 bilh?es de yuans, abaixo dos 2.66 trilh?es no período homólogo do ano passado.

Esta foi a primeira vez em 8 anos que a China registrou um decréscimo no deficit de servi?os comerciais em dados referentes a meio ano.

Li Yuan, oficial do Ministério do Comércio atribuiu a redu??o do deficit ao crescimento do setor de servi?os, políticas de apoio do governo, e a um aumento das exporta??es de servi?os emergentes, como telecomunica??es e seguros.

Apesar da retirada, Li prevê que o deficit continue a crescer nos próximos anos, acompanhando a tendência de demanda da China por viagens ao exterior e educa??o, devendo atingir o pico em 2025.

O comércio de servi?os é referente à venda e entrega de produtos intangíveis como transportes, turismo, telecomunica??es, constru??o, publicidade, e contabilidade.

A China tomou entretanto medidas para melhorar o desenvolvimento do comércio em servi?os, incluindo a abertura gradual do seu sistema financeiro, educa??o, cultura e medicina.

A expans?o do comércio de servi?os superou as taxas de crescimento do comércio de bens, em termos homólogos. O comércio de servi?os totalizou 15.2% do total do comércio externo da China nos primeiros 6 meses, 0.1% a mais face ao ano passado.

A exporta??o de servi?os emergentes apurou um aumento de 23.6% na primeira metade do ano, para 440.2 bilh?es de yuans, respetivamente, referente a mais de metade do total das exporta??es de servi?os.