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Venezuela: Esperar o melhor, preparar para o pior

Fonte: CCTV English    13.03.2019 09h53

Por Jiang Shixue, CGTN

Passaram já 50 dias desde que Juan Guaidó se autodeclarou presidente legítimo da Venezuela. O que aconteceu neste país sul-americano, conhecido pelas suas reservas de petróleo e numerosos concursos de beleza? Estará a situa??o a tomar um rumo melhor? Será o confronto acirrado entre Nicolas Maduro e Juan Guaidó menos antagonístico? Será que a maioria do povo venezuelano se sente mais feliz?

A resposta a estas quest?es é definitivamente “N?o!”.

Logicamente, é fácil de compreender que o governo, bem como a maioria da popula??o, anseiam por mais estabilidade e menos tumulto. No entanto, Guaidó, apoiado pelos EUA, deseja o oposto, dado que do ponto de vista de Guaidó e dos EUA, mais tumulto e menos estabilidade far?o com que a popula??o acredite que as crises s?o criadas por Maduro. Na sua perspetiva, quanto maior o caos, menor a legitimidade do governo de Maduro.

é por esta causa que Guaidó tentou afincadamente a 23 de fevereiro levar a designada “ajuda humanitária” dos EUA até à Venezuela. A ajuda americana chegou à fronteira colombiana de Cucuta, mas a ponte de Tienditas entre a Col?mbia e a Venezuela estava cerrada. As tropas venezuelanas dispararam gás lacrimogênio e barraram as multid?es que tentaram fazer passar materiais americanos através da ponte.

Maduro afirmou que o povo venezuelano n?o necessita de ajuda externa. Com efeito, se os EUA est?o verdadeiramente consternados relativamente às vidas dos venezuelanos, porque imp?em san??es econ?micas ao país?

Dois dias após a entrada da “ajuda humanitária” americana ter falhado, Mike Pence, o vice-presidente americano, escreveu nas redes sociais que “o tirano de Caracas dan?ou, enquanto os seus capangas assassinaram civis e queimaram alimentos e medicamentos que seguiam para os venezuelanos”. O Departamento de Estado dos EUA emitiu um vídeo também indicando que o Presidente Maduro havia ordenado que os cami?es fossem queimados.

A oposi??o na Venezuela espalhou o vídeo da destrui??o da ajuda americana proveniente da América Latina como prova da crueldade de Maduro.

No entanto, de acordo com o New York Times, a própria oposi??o, ao invés dos homens do Presidente de Maduro, parecem ter incendiado as mercadorias acidentalmente.

A 23 de fevereiro, um protestante anti governo arremessou um coquetel Molotov contra a polícia venezuelana. Contudo, o pano usado para acender a arma separou-se da garrafa, voando em dire??o a um caminh?o. Momentos depois, o caminh?o estava em chamas.

Houve ainda outro revés para Guaidó e para o governo Americano. As mercadorias queimadas n?o continham medicamentos, antes continham máscaras e luvas.

N?o restam dúvidas que, com o forte encorajamento dos EUA, Guaidó continuará a despoletar sentimentos anti-Maduro entre os venezuelanos.

Deve ser ressaltado que a usina hidrelética Simon Bolívar, na barragem Guri, deixou de funcionar a 7 de mar?o, deixando vários locais do país na escurid?o. O presidente Maduro atribuiu as culpas do apag?o à “guerra elétrica anunciada e dirigida pelo imperialismo americano contra o nosso povo”.

Todavia, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, negou as acusa??es, declarando que “os cortes de energia e a fome resultam da incompetência do regime de Maduro”.

Guaidó afirmou, “este apag?o é prova da ineficiência do usurpador”. No dia 9 de mar?o, ele apelou aos venezuelanos para viajarem a Caracas em protesto contra o governo.

Por enquanto, ninguém pode prever como a situa??o venezuelana irá evoluir. Mas uma coisa é certa: o caminho para terminar a atual crise política é através da negocia??o política e compromisso por parte dos dois lados.

O presidente Maduro expressou repetidamente a sua disponibilidade para se sentar à mesa das negocia??es com a oposi??o de modo a virar a página em prol da na??o. Ele disse alegadamente que, “acreditamos que é apenas possível encontrar solu??es para os conflitos pela via do diálogo e diplomacia... n?o através da violência, interven??es estrangeiras, tentativas de golpe ou guerra”. Mas Guaidó recusou ofertas por parte dos presidentes do México e Uruguai para negociar com Maduro.

O presidente Maduro disse até que está pronto a se reunir com o presidente Donald Trump, quando Washington assim o pretender.

A situa??o atual na Venezuela n?o poderá perdurar para sempre. Mas quem irá rir por último? A popula??o local terá de esperar pelo melhor e se preparar para o pior.

 

Nota: O autor é professor e diretor do Centro de Estudos Latino-americanos na Universidade de Shanghai. 

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