“Aos olhos dos EUA, as atividades de comércio livre tornaram-se cada vez mais equivalentes a ‘fazer negócios com o inimigo’”. A aprecia??o de Martin Wolf, principal comentarista de economia do Financial Times, fez referência à atual rebeldia de algumas pessoas em Washington. Por algum tempo, algumas pessoas nos EUA n?o demonstraram sentido de responsabilidade e moralidade na forma como levam a cabo a coopera??o internacional, especialmente no manuseamento de rela??es entre os grandes poderes. Eles continuam a emitir o sinal do confronto, imaginando que os EUA podem facilmente sair vencedores no jogo de soma zero.
As rela??es entre grandes potências est?o relacionadas com a paz mundial e estabilidade, e os grandes poderes devem assumir responsabilidades especiais. Há dias, o presidente Xi Jinping disse durante uma conversa telef?nica com Donald Trump: “A China e os EUA, enquanto duas maiores economias do mundo, têm de unir esfor?os e desempenhar um papel de lideran?a na promo??o da Cúpula do G20 de Osaka para alcan?ar resultados positivos no mercado global, injetando confian?a e vitalidade”. As palavras de Xi Jinping expressaram a importancia da promo??o das rela??es sino-americanas com base na coordena??o, coopera??o e estabilidade para o mundo na atual corrente econ?mica internacional. Vale a pena lembrar que, após a conversa, a confian?a no mercado global foi profundamente ampliada, refletindo o desejo da comunidade internacional por uma maior coopera??o entre grandes países.
“Se os EUA e a China poderem trabalhar em conjunto em prol da constru??o do mundo, em vez do contrário, será uma enorme conquista!”, disse Henry Kissinger sobre as aspira??es comuns de americanos e chineses para com a comunidade internacional. Mas infelizmente, algumas pessoas nos EUA n?o sabem como “construir o mundo”, e n?o valorizam os resultados da coopera??o bilateral, alcan?ados em 40 anos desde o estabelecimento de rela??es diplomáticas entre a China e os EUA. Eles impuseram repetidamente tarifas e engendraram provoca??es contra a China em vários domínios. As rela??es entre grandes potências têm um grande impacto no sistema internacional, e as reticências do mundo sobre os conflitos sino-estadunidenses est?o aumentando. A revista americana “The Alantic” lembra que, se o governo estadunidense é cegamente oposto à China, os países europeus n?o poder?o concordar com a posi??o americana, a qual irá inevitavelmente levar a mais problemas nas rela??es entre os EUA e a Europa.
Algumas pessoas nos EUA est?o deturpando e comprometendo a ordem de coopera??o internacional. Eles n?o parecem preocupar-se com os reflexos na sua credibilidade internacional e n?o se importam que a confian?a basilar e coopera??o da comunidade internacional seja erodida. Eles acreditam no uso da press?o extrema para demonstrar o seu poder, mesmo num clima de fric??es acirradas. Atualmente, o mundo multi-polarizado e a globaliza??o econ?mica est?o em permanente aprofundamento. O padr?o de rela??es mútuas e interdependência entre os países está aprofundando. A tendência de paz, desenvolvimento, coopera??o e benefício recíproco é a dire??o do povo. Neste contexto, algumas pessoas em Washington têm uma postura de curto prazo que tem tanto de impopular como de descrédito pelo sucesso.
A forma como a China gere as rela??es internacionais sempre enfatizou perspetivas de longo prazo. A independência, a compreen?o mútua, a vis?o de longo prazo, o benefício mútuo s?o a forma que os grandes países têm de se relacionarem e de responderem ao requisito inevitável de construir um novo tipo de rela??es internacionais e uma comunidade de destino comum para a humanidade. A China sempre aderiu ao conceito de abertura e de benefícios compartilhados, rejeitando políticas tendenciosas, egoistas e de curto prazo, assegurando as regras da Organiza??o Mundial do Comércio, apoiando a vis?o multilateral do sistema comercial e construindo uma economia mundial aberta. A China espera que o lado americano prossiga em coordena??o com a China, saiba gerir as divergências, expanda a coopera??o e promova mais estabilidade e previsibilidade aos rumos do mundo. Tal como é do conhecimento geral, n?o importa o qu?o a situa??o mundial mude, a China sempre aderiu consistentemente ao padr?o moral essencial da coopera??o.
Sendo a coopera??o a tendência geral, a China e os EUA devem promover em conjunto a governan?a global. Na cúpula do G20 de Buenos Aires, no ano passado, o presidente Xi Jinping referiu uma vez que a confian?a mútua era o valor mais preponderante do G20, e que essa confian?a mútua deveria ser preservada e aprofundada. Este argumento tem uma importancia significativa para as pessoas pensarem nas quest?es internacionais. A confian?a mútua entre grandes potências necessita de um tratamento meticuloso, a confian?a mútua pode ser mutuamente benéfica, e o benefício mútuo resulta em situa??es que todos saem a ganhar. No advento da cúpula do G20 em Osaka, as pessoas esperam que os grandes países assumam um papel construtivo na promo??o da coopera??o internacional, e avancem no sentido de alcan?ar conquistas pragmáticas e positivas aos níveis econ?mico e comercial, bem como a promo??o de uma globaliza??o econ?mica mais aberta, inclusiva, equilibrada e justa.