O Jap?o deve ver desenvolvimento da China positivamente, disse Wang Yi, conselheiro de Estado e Ministro das Rela??es Exteriores da China, em uma conversa por telefone na segunda-feira (5) com Toshimitsu Motegi, ministro das Rela??es Exteriores japonês.
Wang disse que o desenvolvimento da China n?o apenas permitiu ao povo chinês viver uma vida melhor, como contribuiu positivamente para a promo??o da estabilidade e prosperidade regional.
A prática provou que o desenvolvimento da China é uma for?a crescente para a paz mundial, um fator favorável para promover a coopera??o internacional e uma oportunidade importante para o desenvolvimento econ?mico de longo prazo do Jap?o, disse Wang.
A China está sempre ciente de suas obriga??es internacionais, disse Wang, acrescentando que o país asiático apoia firmemente: o sistema internacional com as Na??es Unidas como núcleo, as regras internacionais baseadas no direito internacional, o verdadeiro multilateralismo, e, salvaguarda firmemente a equidade e justi?a.
A China n?o interfere nos assuntos internos de outros países, nem permite que outros países interfiram nos assuntos internos da China, afirmou Wang, lembrando que a China defende n?o somente os próprios direitos soberanos, mas também as normas básicas das rela??es internacionais.
A vontade de alguma superpotência n?o representa a da comunidade internacional, e alguns países que seguem essa superpotência n?o tem o direito de monopolizar as regras multilaterais, disse Wang.
A lei da selva prevalecerá no mundo onde n?o se pode distinguir o certo do errado caso alguns países, sob o pretexto do multilateralismo, s?o selvagens com a política do bloco ou san??es ilegais, e arbitrárias s?o impostas pelos principais países com base em informa??es falsas, disse ele, acrescentando que a situa??o será um desastre para um grande número de países de pequeno e médio porte, e que a maioria dos membros das comunidades internacionais n?o permitirá que isso ocorra.
Wang disse que apenas o povo chinês tem o direito de decidir o que a China deve fazer, e isso n?o pode levar em conta as preferências de alguns países estrangeiros.
Ele também disse que todos os países, que têm o direito de escolher um caminho de desenvolvimento adequado às suas próprias condi??es nacionais, devem administrar seus próprios assuntos internos primeiro, trabalhando juntos para enfrentar os desafios globais comuns ao mesmo tempo.