O presidente russo, Vladimir Putin, participará das comemora??es do Dia da Vitória da China em Beijing, em 3 de setembro, anunciou o ministro assistente das Rela??es Exteriores, Hong Lei, nesta quinta-feira.
A presen?a de Putin nos eventos comemorativos destacou ainda mais o alto nível da parceria estratégica abrangente de coordena??o China-Rússia para uma nova era e ressaltou a unidade dos dois países em salvaguardar o resultado da vitória na Segunda Guerra Mundial, disse Hong durante uma coletiva de imprensa.
Como parte das comemora??es para marcar o 80o aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agress?o Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, a China realizará um grande desfile militar em 3 de setembro na Pra?a Tian'anmen, no centro de Beijing.
Hong enfatizou que a China e a Uni?o Soviética, como os principais campos de batalha na ásia e na Europa na Segunda Guerra Mundial, respectivamente, desempenharam um papel fundamental na luta contra o militarismo e o fascismo há 80 anos e fizeram imensos sacrifícios nacionais.
"Nossos povos lutaram lado a lado e apoiaram-se mutuamente, resgatando suas na??es do perigo, salvando o futuro da humanidade e fazendo uma contribui??o decisiva para a vitória na Guerra Antifascista Mundial", disse ele.
Hong lembrou que em maio, o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma visita de Estado à Rússia e participou das celebra??es do 80o aniversário da vitória da Grande Guerra Patriótica da Uni?o Soviética, onde ele e Putim alcan?aram uma série de consensos importantes.
"Juntos, eles enviaram uma forte mensagem de que a verdade histórica da Segunda Guerra Mundial n?o pode ser distorcida, o resultado da vitória n?o pode ser negado e a ordem internacional do pós-guerra n?o pode ser desafiada", afirmou ele.
Este ano também marca o 80o aniversário da funda??o das Na??es Unidas (ONU). Hong disse que diante de um mundo de mudan?a e desordem, China e Rússia, como membros fundadores da ONU e membros permanentes do Conselho de Seguran?a da ONU, continuar?o a salvaguardar a autoridade da ONU e defender a equidade e a justi?a internacionais.
Ele acrescentou que os dois países refor?ar?o a coordena??o sob quadros multilaterais, incluindo a ONU, a Organiza??o de Coopera??o de Shanghai e o BRICS, praticar?o o verdadeiro multilateralismo e trabalhar?o juntos para construir um futuro mais brilhante para a humanidade.