As mulheres s?o uma for?a essencial para o progresso da sociedade humana. Promover a igualdade de gênero à escala global e alcan?ar o desenvolvimento pleno das mulheres s?o objetivos importantes na constru??o de um mundo melhor.

Nos últimos anos, a China, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento de sua própria causa feminina, tem aprofundado a coopera??o Sul–Sul com senso de responsabilidade como grande potência, refor?ado o diálogo Norte–Sul e aumentado o apoio às causas das mulheres nos países em desenvolvimento. Por meio de projetos voltados ao bem-estar social, fortalecimento de capacidades e a??es em miss?es de paz internacionais, a China tem dado contribui??es significativas ao avan?o global das mulheres.

Lin Dongmei

Em Fiji, Seruwaia Kabukabu, que antes dependia das condi??es climáticas para sobreviver, aumentou consideravelmente a renda familiar gra?as à tecnologia chinesa de cultivo de fungos, gerando empregos para mais de 20 mulheres locais. Ela foi eleita presidente da Associa??o de Produtoras de Cogumelos de Fiji. Lin Dongmei, filha de Lin Zhanxi, o “pai da tecnologia de fungos e gramíneas”, deslocou-se várias vezes à áfrica e à Oceania para ensinar essa técnica. Em Papua-Nova Guiné, Fereda Kolalom, gra?as ao apoio chinês, passou de agricultora pobre a “especialista local” na técnica de fungos, fundando sua própria fazenda e treinando 1.500 mulheres, jovens e pessoas com deficiência.

Além disso, a China implementou projetos como o “Programa de Saúde Materno-Infantil” e o “Projeto Escola Feliz”, apoiando a participa??o de mulheres do Sudeste Asiático em atividades agrícolas, por meio do Fundo de Coopera??o Lancang–Mekong, e realizou programas voltados para mulheres em mais de 20 países, usando o Fundo de Coopera??o para o Desenvolvimento Global e Sul–Sul, ajudando as mulheres dos países em desenvolvimento a se tornarem mais autossuficientes e empoderadas.

A China valoriza a constru??o conjunta de capacidades para capacitar o potencial das mulheres. Em agosto, no “Ateliê de Amizade M?es Talentosas” em Vientiane (Laos), 16 mulheres locais aprenderam artesanato com professoras chinesas. A aluna Soudaphone, que inicialmente tinha dificuldades, dominou as técnicas com a ajuda das instrutoras e até desenvolveu planos de abrir seu próprio negócio.

Tian Yajia

Tian Yajia, herdeira do patrim?nio cultural imaterial do tran?ado de bambu de Guizhou, produziu vídeos didáticos detalhando os padr?es tradicionais; Huang Lian, mestre do tran?ado de vime de Guangxi, aprimorou as ferramentas de corte, tornando o trabalho mais fácil. As alunas criaram 128 obras, das quais 30 foram vendidas na província chinesa de Yunnan. A presidente da Uni?o das Mulheres do Laos elogiou fortemente o projeto.

Nos últimos anos, a China estabeleceu um sistema de forma??o em múltiplos níveis: criou em Beijing o Centro de Treinamento e Intercambio para o Desenvolvimento Global das Mulheres, fundou centros de treinamento (ou intercambio) femininos em coopera??o com 15 países, realizou mais de 100 programas de capacita??o e cursos de lideran?a feminina e formou quase 4.000 profissionais na área de desenvolvimento das mulheres. A funcionária ruandesa Ruth elogiou a forma??o chinesa dizendo que “ensina a pescar, em vez de apenas dar o peixe”.

A China também destaca o papel único das mulheres nas miss?es de paz da ONU. Gao Yan, integrante da 23a equipe médica chinesa de manuten??o da paz no Líbano, desempenha múltiplas fun??es: certa vez, examinou uma gestante que nunca havia feito pré-natal, permitindo-lhe ouvir pela primeira vez o batimento do cora??o do bebê — um gesto que transmitiu cuidado e esperan?a.

A China cumpre ativamente as resolu??es do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas, apoiando a participa??o das mulheres em tarefas relacionadas à paz. Desde o envio das primeiras tropas ao Líbano, em 2006, numerosas militares chinesas têm atuado na linha de frente em desminagem, resgate médico, prote??o de mulheres e crian?as e coordena??o de opera??es.

Xin Yuan

Em 2020, a oficial chinesa Xin Yuan, integrante das for?as de paz no Líbano, recebeu o Prêmio de Defensora da Igualdade de Gênero nas For?as Armadas da ONU. No Congo (RDC), as crian?as da Aldeia SOS chamam as médicas militares chinesas de “mam?es chinesas”. Até hoje, mais de 1.200 mulheres-soldado e mais de 100 policiais femininas chinesas participaram de miss?es de paz, e o Fundo China–ONU para a Paz e o Desenvolvimento lan?ou projetos de treinamento para comandantes mulheres de miss?es de paz.

A China, com a??es práticas e uma postura aberta, continua a promover o desenvolvimento global da causa das mulheres e a reduzir as disparidades entre países. No futuro, a China seguirá trabalhando lado a lado com todas as partes para impulsionar um desenvolvimento inclusivo e sustentável para as mulheres em todo o mundo.