A China pediu nesta sexta-feira aos poucos políticos estrangeiros que est?o visitando Taiwan que parem de interferir nos assuntos internos da China e parem imediatamente de incentivar e apoiar as atividades de "independência de Taiwan".
Em resposta aos comentários separatistas do líder da ilha, Lai Ching-te, sobre a "independência de Taiwan", Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, afirmou que a China se op?e firmemente a qualquer forma de intera??o oficial entre a regi?o de Taiwan e os países que mantêm rela??es diplomáticas com a China.
Essas palavras e a??es erradas, sejam elas por ganhos egoístas ou pela tentativa maligna de usar Taiwan para conter a China, s?o todas um erro de cálculo, e é simplesmente inútil tentar impedir a inevitável reunifica??o da China, disse o porta-voz.
"O discurso de Lai Ching-te inverteu o preto e o branco e confundiu o certo e o errado. Ele promoveu a falsa narrativa de 'democracia versus autoritarismo', repetiu as velhas falácias da 'independência de Taiwan' e distorceu e desafiou os fatos históricos e o consenso internacional", afirmou Guo, acrescentando que essas palavras mais uma vez revelam sua verdadeira natureza de fomentador de conflitos, criador de perigos e instigador de guerras.
Há apenas uma China no mundo, e Taiwan é uma parte inalienável do território chinês, afirmou Guo, acrescentando que este é o verdadeiro status quo através do Estreito de Taiwan. As maiores amea?as à paz e à estabilidade no Estreito de Taiwan atualmente s?o as atividades separatistas em prol da "independência de Taiwan" e a interferência externa, observou ele.
O porta-voz disse que autoridades de Lai Ching-te fabricaram várias desinforma??es na tentativa de buscar a "independência de Taiwan" e resistir à reunifica??o por meio de um fortalecimento militar. Essas a??es apenas empurrar?o Taiwan para o perigo de um conflito militar, acrescentou.
Guo destacou que, para manter a paz e a estabilidade através do Estreito, é necessário defender o princípio de Uma Só China e se opor de forma inequívoca à "independência de Taiwan". "A quest?o de Taiwan é um assunto puramente interno da China. A oposi??o a 'duas Chinas' ou a 'uma China, uma Taiwan' e o apoio à reunifica??o completa do país fazem parte do compromisso da comunidade internacional com o princípio de Uma Só China", salientou Guo.
Este ano marca o 80o aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agress?o Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, bem como da restaura??o de Taiwan, disse Guo, acrescentando que instrumentos jurídicos internacionais, como a Declara??o do Cairo, a Proclama??o de Potsdam e o Instrumento de Rendi??o do Jap?o, confirmaram a soberania da China sobre Taiwan. "A restaura??o de Taiwan à China é um importante resultado da vitória da Guerra Antifascista Mundial", disse ele.
Guo afirmou que, de uma vez por todas, a Resolu??o 2758 da AGNU resolveu, política, legal e processualmente, a quest?o da representa??o de toda a China, incluindo Taiwan, na ONU. Ele acrescentou que a resolu??o confirma solenemente e demonstra plenamente que o princípio de Uma Só China n?o é apenas uma regra rígida que n?o deve ser quebrada, mas também um princípio absoluto que é parte integrante da ordem internacional existente.
Qualquer tentativa de alterar os fatos históricos ou contestar a Resolu??o 2758 equivale a desafios à soberania e integridade territorial da China, à autoridade da ONU e à ordem internacional do pós-guerra, observou Guo.
"Tais movimentos revertem descaradamente o curso da história. Eles n?o s?o apenas absurdos, mas também extremamente perigosos", disse o porta-voz.