BEIJING, 3 de mar (Diário do Povo Online) - Em 2014, a democracia consultiva se tornou um tema quente na política chinesa.
Na comemora??o do 65o aniversário da funda??o da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) realizada em setembro do ano passado, o líder supremo do Partido Comunista da China, Xi Jinping, apresentou sua opini?o sobre a democracia, uma palavra raramente falada no país oriental.
“A democracia deve ser realizada em diferentes formas, n?o podendo ser limitado a um estilo mecanico”, disse Xi, que considerou que a democracia deve ser usada para resolver os problemas enfrentados pelo povo, ao invés de ser um adorno.
A lideran?a chinesa está ciente de que perante a diversifica??o dos interesses do povo, a administra??o será mais fácil se negociar coma popula??o e absorver as opini?es públicas antes da implementa??o de uma política.
Como a plataforma principal da “democracia consultiva”, a CCPPCh, que desempenha um papel cada dia mais importante na política chinesa, é composta por mais de 2000 membros oriundos do Partido Comunista da China (PCCh), oitos partidos n?o comunistas, personagens sem filia??o partidária,grupos populares, minorias étnicas, compatriotas de Taiwan,Hong Kong e Macau, possuindo uma abrangente composi??o social.
Após o 18o congresso nacional do PCCh, a CCPPCh iniciou uma série de reformas, como por exemplo, criou o mecanismo do seminário bisemanal, onde alguns especialistas e funcionários discutem os temas quentes na altura.
Em alguns lugares da China, as institui??es regionais da CCPPCh estabaleceram os sistemas do diálogo para a popula??o expressar suas opini?es. Em Pengzhou, na província de Sichuan, esse diálogo oferece um canal regular de intercambio para o governo local fazer decis?o.