Por Su Xiaohui
O presidente chinês, Xi Jinping, terminou ontem (21, horário local) sua visita ao Paquist?o e come?ou a vistar Indonésia para participar da Conferência Afro-Asiática e das atividades comemorativas do 60o aniversário da Conferência de Bandung. A coopera??o Sul-Sul é o foco e destaque dessa visita do líder chinês.
A abertura da Conferência de Bandung em 1955 foi o prelúndio da coopera??o Sul-Sul. Nas últimas décadas, a coopera??o entre os países asiáticos e africanos tem avan?ado continuamente, com intercambios econ?micos e comerciais mais frequentes. Os poderes internacionais desenvolvem-se a uma dire??o mais equilibrada, e alguns países emergentes e os em desenvolvimento entraram no caminho de crescimento rápido.
Ao contrário de ser "obsoleta", a coopera??o Sul-Sul parece mais importante. Hoje em dia, a injusti?a e desigualdade continuam a afetar as rela??es internacionais, com o aumento de elementos incertos a influenciar a situa??o global e regional. Sob a circunstancia do desempenho insatisfatório da economia mundial, a escala??o do efeito causado pela crise financeira global, e o aumento do protecionismo no comércio e investimento, nenhum país em desenvolvimento pode estar“imune”aos impactos, por isso, a coopera??o é a necessidade rígida para manter o desenvolvimento. Conformando a tendência, o tema da Conferência Afro-Asiática e as atividades comemorativas do 60o da Conferência de Bandung é “refor?o da coopera??o Sul-Sul e promo??o da paz e prosperidade mundial”.
A nova coopera??o Sul-Sul precisa do apoio de novo modelo. A iniciativa “um cintur?o e uma rota” proposta pela China está em conformidade com os tempos e promoverá a coopera??o afro-asiática a entrar numa nova era.
“Um cintur?o e uma rota”vai integrar os recursos existentes. Em termos do planejamento, essa iniciativa passa pela Europa e ásia e envolve uma popula??o de 4,4 bilh?es, 63% da mundial, e economia valorizado em 2,2 bilh?es de dólares, 30% da ecomoia global, tendo como principal parte os países emergengtes e os em desenvolvimento. Os países ao longo do “um cintur?o e uma rota” já estabeleceram alguns sistemas de conex?o para realizar projetos de coopera??o. A iniciativa vai fortelecer a conex?o e a complementaridade estratégica dos países envolvidos de forma a ampliar os efeitos da coopera??o. Atualmente, a China e Paquist?o est?o fazendo o Corredor Econ?mico China-Paquist?o de um importante projeto no quadro de “um cintur?o e uma rota”.
A coopera??o Sul-Sul n?o deve ser limitada apenas em formas tradicionais. Com ideias abertas a China apresenta cinco focos de coopera??o: comunica??o de políticas, conex?o de instala??es, fluxo de comércio, financiamento e intercambio entre povos. Com esses cinco aspetos, os países ao longo do “um citur?o e uma rota” v?o procurar coopera??es potenciais de nível profundo espa?oso.
A iniciativa“um cintur?o e uma rota”injetará sangue fresco à coopera??o Sul-sul. Para os países em desenvolvimento, um dos desafios é a falta de fundos. Por isso, a China prop?s estabelecer o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e o Fundo da Rota da Seda. Atualmente, a cria??o do BAII está em bom andamento, com 57 membros fundadores. Após um período de opera??o, o Fundo da Rota da Seda anunciou a participa??o na Empresa de Investimentos do Sul da ásia das Três Gargantas da China (CTG South Asia Investment), e explorou, junto com outras institui??es, o projeto de Usina Hidroelétrica de Karot do Paquist?o. Tratou-se do primeiro projeto de investimento desde a cria??o do Fundo. Além da usina, o Fundo da Rota da Seda ainda procura ativamente as oportunidades de investimento e financiamento de outros projetos no ambito do quadro de Corredor Econ?mico China-Paquist?o.
Durante visita do presidente Xi Jinping ao Paquist?o, os dois países publicaram comunicado conjunto em que a proposta de “um cintur?o e uma rota” é definida como um novo modelo de coopera??o regional e Sul-Sul. Com o desenvolvimento de “um cintur?o e uma rota”, os países em desenvolvimento ter?o uma revitaliza??o conjunta e novas oportunidades de prosperidade comum.
Su Xiaohui, vice-diretor do departamento de estratégia internacional do Instituto dos Estudos Internacionais da China