O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que está em visita ao Brasil, se reuniu na manh? desta ter?a-feira (19), horário local, com a presidente brasileira, Dilma Rousseff. Os dois líderes alcan?aram consensos para promover a coopera??o na área de capacidade produtiva e compareceram à cerim?nia de assinatura dos acordos. 

No encontro, Li Keqiang afirmou que a China e o Brasil s?o as economias emergentes principais do mundo. O refor?o da coopera??o entre ambos os lados é muito importante para defender os interesses dos países em desenvolvimento e impulsionar a recupera??o econ?mica mundial. Os dois países devem fortalecer a colabora??o nos setores de ferrovia, minera??o, energia elétrica e manufatura de equipamentos. O governo chinês apoia investimentos das empresas no Brasil e encoraja os negócios de liquida??o em moeda local entre as institui??es financeiras.

O premiê chinês sublinhou que a China quer cooperar com o Brasil para refor?ar as coordena??es estratégicas e promover a paz e prosperidades do mundo.

Dilma Rousseff, por sua vez, declarou que a visita do premiê chinês é de grande importancia para promover a parceria estratégica bilateral. O Brasil quer consolidar a amizade com a China e aprofundar a coopera??o nas áreas de constru??o de infraestruturas, telecomunica??o, agricultura, energia e tecnologia aeroespacial.

Após o encontro, os dois líderes acompanharam a cerim?nia de assinatura dos 35 acordos de coopera??o em oito áreas que envolvem investimentos de 27 bilh?es de dólares. Ambos os lados ainda firmaram um Plano de A??o Conjunta para os próximos cinco anos e um acordo trilateral Brasil-China-Peru para estudos de viabilidade do projeto de constru??o de uma ferrovia transcontinental, que ligará o oceano Atlantico ao Pacífico.

No mesmo dia, Li Keqiang e Dilma Rousseff assistiram à cerim?nia de lan?amento da pedra fundamental do projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O premiê chinês também se encontrou ontem com o presidente do Senado brasileiro, Renan Calheiros, e da Camara dos Deputados, Eduardo Cunha.