TóQUIO, 16 de jul (Diário do Povo Online) – O comitê especial de paz, seguran?a e legislativo da Camara de Representantes do Parlamento japonês aprovou ontem o projeto de lei de seguran?a nacional entregue pelo governo de Abe. Em resposta, o público japonês realizou uma série de atividades para protestar contra o “projeto de guerra”.
Na tarde de ontem, os partidos principais de oposi??o realizaram um encontro de líderes, decidindo uma ausência na sess?o plenária da Camara Baixa de hoje.
O secretário-geral do Partido Comunista do Jap?o, Shii Kazuo, afirmou no seu discurso no comício na frente do Parlamento, que a aprova??o do projeto de lei de seguran?a n?o só violou a Constitui??o, mas também destruiu a soberania nacional. Ele disse que os partidos de oposi??o v?o se reunir para a aboli??o do " projeto de guerra ".
Em um discurso proferido na rua, o secretário-geral do Partido Democrático, Yukio Edano, apontou que a a??o de Abe deixou o país em um caminho perigoso.
O grupo estudantil de anti-guerra “SEALDS” realizou na noite de ontem ao lado do Parlamento uma atividade de protesto, que atraiu cerca de 60 mil cidad?os japoneses. Os estudantes gritavam os slogans contra a guerra, pedindo a garantia da Constitui??o e o renuncio do primeiro-ministro japonês.
O grupo de vítimas da bomba at?mica de Nagasaki declarou ontem um protesto, acusando o governo de Abe de aprovar o projeto de lei de seguran?a e ignorar a opini?o pública. Eles chamaram Shinzo Abe como o “pior primeiro-ministro”.
A “Democracia Constitucional”, um grupo formado por estudiosos constitucionais e políticos japoneses, afirmou na sua declara??o de protesto que segundo a pesquisa de opini?es públicas, a maioria dos japoneses desconcordaram com o projeto de lei de seguran?a, o que foi admitido por Abe. Nesta situa??o, a aprova??o do projeto de lei é negar a democracia.
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