BEIJING, 20 de jul (Diário do Povo Online) - Os chineses têm como costume a pergunta: “comeste?”, como uma maneira de suada??o. No entanto, para os habitantes urbanos, que levam uma vida mais dinamica, comer tem se tornado uma tarefa para reabastecer energia com pressa, ou seja, uma oportunidade para manter contactos entre individos na sociedade, ao contrário do deleite que a refei??o proporcionaria e casa entre os membros da família. .
“Fazer as refei??es em casa representa um momento de qualidade para as famílias”, de acordo com 92,8 por cento dos entrevistados de um novo relatório, sublinhando que as pessoas gostariam de comer em casa, a passo que 75 por cento afirmam que n?o se sentem “recompensados e valorizados” se cozinharem em casa.
As estatísticas da pesquisa realizada pela “Benlai.com”, importante plataforma para a compra de ingredientes alimentares online na China, revelam que apenas 45,7 por cento dos indivídous entrevistados tem a possibilidade de fazer as refei??es em susas residências duas vezes por semana.
O relatório, recém-publicado, foi baseado num questionário que a empresa realizou recentemente e numa análise de comportamentos dos usuários, envolvendo cerca de quatro milh?es de consumidores nas principais cidades chinesas, tais como Beijing, Shanghai, Guangzhou e Shenzhen.
Os legumes lideram a lista de produtos mais consumidos, com 32 por cento em termos de compras, seguidos pelo arroz (32%); farinha e óleo (18%) ; pescado e marisco(18%). Produtos como a carne, com excep?ao de aves(14%), ovos (13, 6%) e aves(4%) completa a liste de bens mais procurados, de acordo com o referido site, no qual ainda consta que os tomates s?o o produto favorito, seguido pelo milho organico e brócolis.
“Ovos e tomates s?o os alimentos mais populares e as pessoas também preferem consumir mais frutos do mar do que antes, pois a compra de frutos do mar em rela??o a carne é de 48% e 52%”, respectivamente, segundo fez saber Li Xiaoduo, funcionário executivo da companhia.
Os dados também demonstram escolhas de nutri??o equilibrada dos habitantes urbanos, sendo a quantidade de legumes estimada em 70 por cento contra 30 por cento de carne nas cidedes principais, acrescentou Li Xiaoduo, tendo se referido a particularidade dos habitantes de Beijing terem preferência pela carne em rela?ao aos legumes e frutos (35%), em compara??o com os habitantes de Shanghai (28%), Guangzhou (24%) e Shenzhen (20%).
O relatório aponta ainda o facto dos habitantes de Shenzhen, cidade localizada ao sul da China, “comprarem mais farinha de trigo online (30%), quando este produto reprsente 21 por cento das compras básicas dos residentes em Beijing”, o que contraria a generalizada ideia de que os habitante do sul têm preferência pelo arroz e os do norte prelec?ao pelo trigo.
O relatório refere, por outro lado, que os habitantes de Shanghai preferem comer em casa, com um total 71% dos entrevistados a afirmar que eles tentam se esfor?ar ao máximo para fazer o maior número de refei??es em casa, 60% (homens) dizem que gostariam cozinhar, entretanto, apenas 40% das pessoas de sexo masculino cozinham, de facto.
“Sexta-feira é o dia em que as pessoas compram mais ingredientes alimentares no site”, lê-se no relatòrio.
Para exortar as pessoas a cozinharem e comerem em casa, tanto quanto possível, “Benlai.com” tem cooperado com algumas grandes companhias em Beijing, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou, incluindo Didi Kuaidi, rival de Uber na China, tendo apresentado a a proposta de definir o dia 17 de Julho de cada ano como o “dia nacional da refei??o em casa” e oferecerem descontos na plataforma de compras online até 17 de julho.
![]() |