SYDNEY, 24 de julho (Diário do Povo Online) – O consulado geral da China em Sydney, Austrália, sofreu uma invas?o, quarta-feira passada, por parte de cerca de três dezenas de separatistas tibetanos, na altura em que decorria uma conferência de imprensa, tendo ferido um cidad?o chinês e rasgado a bandeira da República Popular da China.
De acordo com os servi?os de informa??o do consulado geral da China em Sydney, dez dos indivíduos que vandalizaram as instala??es consulares foram presos pela polícia australiana e encontram-se detidos numa unidade para presta??o das devidas contas, dos quais cinco homens e igual número de mulheres.
De acordo com o vice-c?nsul, Tang Ying, os 30 manifestantes fazem parte de um grupo de mais de 60 pertencentes aos separatistas do “Congresso da Juventude Tibetana de Sydney” que se reuniram por volta das 12h00 do mesmo dia na frente ao port?o do consulado.
O responsável detalhou que, por volta das 13h15, os 30 manifestantes aproveitaram uma falha no dispositivo de prote??o da polícia australiana e penetraram no pátio frontal, tendo arremessado pedras na porta de vidro à entrada principal, enquanto outros se responsabilizaram em rasgar a bandeira, em meia-haste, em homenagem ao falecimento do ex-líder Wan Li.
A Embaixada da China na Austrália exarou um comunicado a condenar veementemente o ato dos separatistas tibetanos, tendo o porta-voz da institui??o real?ado que “o ato revelou, de forma inequívoca, a essência violenta dos separatistas tibetanos. A parte chinesa já notificou de forma solene às autoridades australianas, pedindo que os atores sejam punidos rigorosamente”.
O diplomata informou também que as institui??es diplomáticas da China na Austrália tomaram medidas em conformidade com a Conven??o de Viena sobre as Rela??es Diplomáticas, no sentido de proteger as mesmas de atos semelhantes
Por seu turno, a polícia australiana pediu desculpas a parte chinesa pela falha, tendo prometido a reavalia??o do plano de seguran?a e prote??o de todas as representa??es diplomáticas estrangeiras naquele país.
Um comunicado da polícia australiana refere que os detidos respondem pelo crime de invas?o ilegal, rasgue de bandeira e agress?o física aos funcionários diplomáticos da China.