BEIJING, 31 de julho (Diário do Povo Online) - A China é historicamente uma na??o de tomadores de chá, realidade que nos últimos anos está a perder espa?o a favor do café que tem se tornado cada vez mais popular, especialmente entre os jovens em grandes cidades, como Beijing e Shanghai.
A Zona de Livre Comércio de Shanghai estabeleceu um Centro de Negócios de Café para impulsionar o comércio deste produto, uma das mais antigas mercadorias de negócios internacionais, na China.
Depois de se graduar numa das universidades, com especializa??o em inglês, Chen Sisi trabalhou numa cafeteria por três anos para aprender técnicas de preparar café. No ano passado, ela abriu a sua própria cafeteria na Rua Wuding, uma área de luxo em Shanghai, cidade repleta de jovens chineses de moda. A cafeteria vende, por mês, cerca de três mil copos de café. Chen diz que a tendência de tomar café significa que mais jovens chineses v?o tentar o café caseiro e fresco.
A cultura de café está desenvolvendo rapidamente nas grandes cidades tais como Beijing e Shanghai. Um crescente número de jovens chineses come?a a tomar café regularmente, incluindo Lu Yijing.
Ela toma pelo menos um copo de ‘Americano’ todos os dias, e se estiver ocupada com os seus estudos, o número de copos pode subir para três, por dia. Segundo Lu, a influência da cultura estrangeira e o ritmo de vida acelerado s?o as raz?es pelas quais os jovens consideram o consumo de café um estilo de vida elegante.
Com rendimentos mais altos e menos tempo para gozar a vida, as cadeias de cafeterias, tais como ‘Starbucks’ e ‘Costa’, podem ser encontradas em todas as grandes cidades chinesas.
A ‘Starbucks’ diz que planeja dobrar o número de suas cafeterias na China para mais de três mil, em 2019. A maioria do café à venda na China vem de gr?os importados por empresas comerciais, mas a China também está crescendo como um produtor de café, com a maioria dos gr?os a serem cultivados na Província de Yunnan, sudoeste do país. Por isso, a Zona de Livre Comércio de Shanghai lan?ou um centro especializado em negócios de café.
Segundo informa??es, n?o é obrigatório que as empresas fa?am os seus negócios no centro, mas aquelas que o fizerem beneficiar?o de políticas de isen??o de impostos e divisas da Zona de Livre Comércio.
Até ao final deste ano, as companhias e consumidores podem comprar gr?os de café online via o site do Centro. O novo centro foi projetado para fazer transa??es no valor de 120 bilh?es de yuans, em 2018, e visa tornar-se na maior bolsa de café da ásia, em substitui??o de Cingapura.
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