TIANJIN,27 de agosto (Diário do Povo Online) - Os edifícios mais expostos às explos?es do dia 12 de agosto, situados na Nova área de Binhai, foram analisados por um grupo de inspetores para perceber a extens?o dos danos e assegurar a sua seguran?a, tendo recebido a mais alta classifica??o, de acordo com as autoridades locais.

As classifica??es fazem parte de um relatório pós-inspe??o publicado na quarta-feira pelo Departamento Municipal de Recursos Terrestres e Gest?o Habitacional.

Apenas uma estrutura terá recebido uma classifica??o inferior – O edifício no 2 de Vanke Qingshuilanwan. Esta estrutura tinha um apartamento danificado pelas chamas no 19o andar, e partes das suas vigas estavam expostas, disse Zhao Yi, engenheiro-chefe da equipa que conduziu a inspe??o.

O defeito n?o afetará a integridade do edifício, afirmou Zhao.

As explos?es do porto de Tianjin custaram a vida a 139 pessoas, incluindo 84 bombeiros, e deixaram 34 pessoas desaparecidas até quarta-feira à tarde, de acordo com o Gabinete de Informa??o de Tianjin. Um total de 527 pessoas permanecem hospitalizadas, 10 das quais em estado crítico.

Na quinta-feira, cinco promotores imobiliários estatais disseram ter formado uma alian?a para adquirir apartamentos afetados pelas explos?es aos residentes que assim o desejassem, com o objectivo de revenda depois da sua restaura??o.

As empresas encontram-se a trabalhar num programa detalhado com o apoio do governo. A iniciativa vai proteger os interesses dos proprietários dos apartamentos, de acordo com Di Da, presidente da Tianjin Real Estate Development Co, um dos cinco promotores.

O quartel dos bombeiros do porto de Tianjin será reconstruido no mesmo local onde ocorreram as explos?es, que ainda se encontra em fase de limpezas, assim como um parque em memória do incidente e shopping centers.

“N?o haver?o fábricas nessa área no futuro. Tudo será verde,” disse Zhang Bingjun, presidente do grupo de investimento Tianjin TEDA na quarta-feira, de acordo com o microblog da Nova área Binhai em Tianjin.

As autoridades municipais disseram no sábado que as pessoas com dificuldades temporárias em atenderem aos custos de hipotecas devido às explos?es n?o sofreram quaisquer penaliza??o por parte dos bancos.