SEATTLE, 22 de setembro (Diário do Povo Online) - O conselheiro de estado chinês, Yang Jiechi, publicou na última segunda-feira (21) um artigo no jornal norte-americano ‘The Seattle Times’, no qual refere que a coopera??o local representa um ‘novo ímpeto’ para as rela??es sino-americanas.

De acordo com Yang, atualmente, 43 províncias e 200 cidades chinesas têm estabelecido rela??es amistosas com estados e cidades norte-americanas, através do estabelecimento de “províncias-irm?s” e “cidades-irm?s”. Os dois países têm criado também várias plataformas de coopera??o, tais como o Fórum de Governadores China-EUA e o grupo de trabalho conjunto de comércio e investimento, responsável pela forma??o de uma rede de comunica??o local plena, indispensável para as rela??es bilaterais.

Yang afirmou que, em 2014, o comércio bilateral entre a China e os Estados Unidos ultrapassou 550 bili?es de dólares, e que o stock de investimentos nos dois sentidos atingiu mais de 120 bili?es de dólares. Segundo o artigo, até junho de 2015, o número de projetos n?o financeiros com investimentos diretos por parte de companhias chinesas chegou a 1501, totalizando um valor de 77,5 bili?es de dólares. Prevê-se que em 2020, o investimento total das empresas chinesas nos Estados Unidos atingirá um valor entre 100 a 200 bili?es de dólares, criando mais 200 a 400 mil postos de trabalho em solo norte-americano.

Yang enfatizou ainda que, por causa da situa??o e estágio de desenvolvimento diferentes dos dois países, a China e os EUA têm opini?es divergentes relativamente a algumas quest?es, assim como também existem pontos sensíveis que precisam de ser tratados adequadamente nas rela??es bilaterais. Contudo, comparando com os interesses comuns e com o potencial de coopera??o entre ambas as partes, as divergências têm uma importancia reduzida e o diálogo e colabora??o permanecem como a essência das rela??es sino-norte-americanas.

O artigo, escrito por Yang Jiechi faz parte da cole??o de artigos que atuam como prólogo da visita do presidente chinês Xi Jinping aos Estados Unidos.