O homem mais rico de Yibin, uma cidade da província de Sichuan, foi raptado, chantageado, e for?ado a matar uma mulher, referiu a imprensa na ter?a-feira. O episódio despoletou a discu??o pública relativamente ao facto de, atendendo às circunstancias em que cometeu o crime, ter ou n?o direito à amnistia.
A reparti??o local da polícia, disse na ter?a-feira na sua conta de Weibo ter detido quatro suspeitos de terem raptado e chantageado o indivíduo, de apelido Zhang.
Antes das autoridades se terem pronunciado sobre o caso, um post online em que constava o rapto de Zhang por quatro indivíduos num elevador de um apartamento, já se teria tornado viral a 10 de novembro.
Zhang, identificado como o presidente da Companhia de Ciência e Tecnologia Yibin Yili, e como homem mais rico da zona, foi levado para uma casa arrendada e terá sido mantido aí pelos raptores, que estavam munidos com uma pistola de fabrico próprio. Estes pediam 100 milh?es de yuans para libertar o homem, até mar?o de 2016.
De acordo com o post viral, Zhang terá sido obrigado a estrangular uma massagista e foi libertado após os raptores terem filmado a cena para o chantagear.
O incidente levantou uma discuss?o acalorada online, sendo que alguns comentadores apoiavam que este n?o devia ter direito à amnistia, mesmo tendo matado outra pessoa sob as circunstancias descritas.
De acordo com a lei criminal chinesa, alguém que seja for?ado a participar num crime, de acordo com as circunstancias, deverá ou n?o ser exposto a uma penaliza??o.
Vários internautas levantaram a dúvida relativamente ao facto do ódio pelas pessoas com posses na China estar por detrás da condena??o pública de Zhang.
“Talvez o apoio a uma puni??o severa para Zhang advenham do facto dele ser rico. Se fosse pobre, a situa??o tomaria um rumo diferente”, disse um internauta.
Edi??o: Mauro Marques