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Distancia entre Dilma e Temer agrava crise política no Brasil

Fonte: Diário do Povo Online    09.12.2015 15h58

BRASíLIA, 9 de dezembro (Diário do Povo Online) - Em uma carta enviada na noite da última segunda-feira, o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, disse que a Presidente Dilma Rousseff n?o confia nele e nem no seu partido. Isso aprofunda a crise política que a presidente enfrenta.

Na carta, Temer, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), informou uma série de eventos nos últimos cinco anos do governo para mostrar que Rousseff n?o confiava e "nunca confiará" nele ou no seu partido.

Em uma atitude inesperada, Temer se descreveu como um vice-presidente "decorativo" no primeiro mandato (2011-2014), no entanto, afirmou que busca a reunifica??o do país.

Na quarta-feira passada, o controverso presidente da Camara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB e ex-aliado de Temer, acolheu um pedido de impeachment contra Dilma Rousseff por supostas irregularidades fiscais.

A polêmica decis?o foi anunciada por Cunha horas após a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) decidir votar contra ele no Conselho de ética, onde ele enfrenta um processo que pode culminar na sua cassa??o.

Embora a carta de Temer seja endere?ada à Dilma, ela vazou e chegou a ser publicada na integra pela mídia brasileira.

Durante o final de semana passado, a presidente e seus colaboradores mais próximos esperavam uma posi??o pública de Temer contra o "impeachment", o que n?o aconteceu.

Na segunda-feira de manh?, Dilma Rousseff disse que n?o vê raz?es para suspeitar do vice-presidente, mas poucas horas depois, recebeu a carta em que essa confian?a é precisamente questionada.

No documento, o vice-presidente n?o prop?s uma ruptura com o Partido dos Trabalhadores (PT) de Dilma ou do PMDB com o governo, mas a ala PT interpretou a mensagem como uma manobra para for?ar uma ruptura.

Até agora, o governo considera improvável que o processo de impeachment seja aceito no plenário da Camara dos Deputados, onde é necessário o apoio de dois ter?os dos votos para que tenha continuidade.

Com a novidade introduzida pela atitude do vice-presidente, que também preside o PMDB, o processo se torna muito mais incerto.

A ruptura com Temer era prevista após a demiss?o do Ministro da Avia??o Civil, Eliseo Padilha, considerado o seu principal parceiro político e conhecido por sua capacidade de articular.

A saída de Padilha do gabinete pode ser o primeiro passo para um processo de negocia??es do PMDB com os partidos de oposi??o, com o objetivo de encontrar os votos necessários para iniciar formalmente o impeachment.

Ao mesmo tempo, o líder do PMDB na Camara dos Deputados, Leonardo Picciani questionou a atitude de Temer e disse que o vice-presidente sempre privilegiou seus aliados pessoais em detrimento do refor?o da bancada do partido.

Picciani, um defensor ferrenho do mandato de Dilma Rousseff e do bom diálogo com o Palácio do Planalto (sede da presidência) é pressionado por colegas próximos a Cunha para deixar a lideran?a da bancada pemedebista.

O interesse de alguns setores do PMDB em assumir o poder em um possível impeachment do presidente surgiu no mês passado, quando lan?aram um documento programático para propor um conjunto de medidas para combater a crise econ?mica.

Ao contrário das for?as de oposi??o, como o Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB), o PMDB é o único que apresentou um governo alternativo à sociedade.

Os realinhamentos políticos e intensas negocia??es que est?o ocorrendo desde o último processo de impeachment acolhido na quarta-feira contra Dilma Rousseff têm causado a rea??o de importantes figuras políticas distantes de Brasília.

Na sexta-feira os nove governadores da regi?o pobre do nordeste do país se declararam formalmente contrários ao processo de impeachment, que eles consideram ilegítimo.

No sábado anterior, o ex-ministro Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), um dos políticos mais populares do Nordeste, acusou Temer de ser nada menos do que o "capit?o do golpe".

(Editor:Juliano Ma,editor)

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