China responde a Declara??o Conjunta do Jap?o e índia

PEQUIM, 15 de dezembro (Diário do Povo Online) - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, terminou no dia 13 a sua viagem de três dias à índia. O Jap?o e a índia chegaram a uma série de acordos de coopera??o. O Jap?o concordou, em princípio, em exportar tecnologia de energia nuclear à índia, assim como em fornecer a tecnologia do Shinkansen (comboio-bala), e equipamentos de defesa. A índia, por seu turno, também concordou com a participa??o do Jap?o em "Malabar", num exercício militar conjunto no mar.

Abe disse numa conferência de imprensa realizada juntamente com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que ambas as partes chegaram a um consenso sobre o acordo cooperativo de energia nuclear nipo-indiano, no qual o Jap?o exportará à índia a tecnologia necessária. é a primeira vez que o Jap?o inicia uma coopera??o de energia nuclear com um país que n?o se aderiu ao "Tratado de N?o-Prolifera??o de Armas Nucleares" (TNP, na sigla inglesa).

Na conferência de imprensa regular ontem do Ministério das Rela??es Exteriores da China, os jornalistas perguntaram qual a opini?o e os comentários da China relativamente à visita de Abe e do conteúdo relacionado com o Mar do Sul da China na Declara??o Conjunta.

O porta-voz do Ministério afirmou que a China sempre respeitou a liberdade de navega??o e voo sobre o Mar de vários países, em conformidade com o direito internacional. Segundo ele, as constru??es em ilhas e recifes do Mar do Sul da China s?o um assunto completamente dentro do ambito da soberania chinesa, o que é justo, razoável e legítimo, n?o amea?ando qualquer país e n?o afetando a liberdade de navega??o ou voo sobre o Mar. Hong apelou aos países extrarregionais para respeitar os esfor?os da China na regi?o do Mar do Sul da China, de modo a salvaguardar a paz e estabilidade.

Hong Lei afirmou que a posi??o chinesa é muito clara relativamente ao exército militar em que o Jap?o vai participar. O porta-voz afirma que o país se op?e a quaisquer atividade que esteja intencionalmente envolvida no despoletar de tens?es regionais.