A China vai manter a sua indústria de internet aberta para o mundo e, ao mesmo tempo, defender o seu espa?o cibernético em conformidade com a lei, disse ontem o chefe do órg?o regulador da internet na China.
Abertura econ?mica e governan?a efetiva da Web em conformidade com a lei desempenharam um papel chave no crescimento do setor de internet da China nas últimas duas décadas, disse Lu Wei, diretor da Administra??o Ciberespacial da China.
“A China nunca vai fechar as portas para o restante do mundo,” disse Lu. “Nós vamos absorver as últimas tecnologias e construir uma internet do tipo ganha-ganha.”
Os comentários de Lu foram foram feitos na semana em que Wuzhen, cidade da província de Zhejiang, se prepara para inaugurar a segunda Conferência Internacional de Internet, e em meio a crescente preocupa??o do país em rela??o a sua seguran?a cibernética.
A China, que tem cerca de 670 milh?es de usuários de internet, o que representa 20% do total mundial de pessoas conectadas na rede, tem sido alvo crescente de crimes praticados na internet como roubo de dados, pornografia e jogos de azar online.
Zhao Houlin, secretário-geral da Uni?o Internacional das Telecomunica??es, disse que a China tem muito a oferecer ao mundo sobre a resolu??o de problemas ligados a seguran?a cibernética
“A experiência da China no desenvolvimento da indústria de internet e dos métodos para aumentar a taxa de penetra??o da rede virtual s?o ativos valiosos para o mundo na constru??o de uma Web melhor e mais ampla”, disse Zhao.
Zhao também pediu que os maiores atores globais no ciberespa?o encontrem uma solu??o para os seus desentendimentos apesar das tens?es existentes.
“Cada país tem o direito de implementar os seus próprios servi?os de internet....N?o existe um único padr?o para seguirmos. Nós devemos encorajar os países a desenvolverem seus próprios servi?os de internet de acordo com as suas próprias características, ” disse Zhao.
Ele também encorajou a China e os EUA a tentarem chegar a um “acordo de compromissos” para que ambos possam mudar o seu foco para o alargamento do mercado global de Internet.
Edi??o: Rafael Lima