SEUL, 22 de dezembro (Diário do Povo Online) - A China e a Coreia do Sul realizaram ontem (22) sua primeira rodada de negocia??es sobre demarca??o marítima com o objetivo de implementar o consenso alcan?ado pelos líderes dos dois países em 03 de julho de 2014 de dar início às negocia??es em 2015.

Liu Zhenmin, vice-ministro das Rela??es Exteriores da China e chefe da delega??o chinesa, e ChoTae-yul, vice-ministro das Rela??es Exteriores da Coreia do Sul e chefe da delega??o do seu páis, co-presidiram as negocia??es.

Os dois lados disseram que v?o realizar consultas sobre a sobreposi??o das zonas econ?micas exclusivas e também sobre as reinvindica??es em rela??o a plataforma continental. Eles afirmaram que tudo será feito em concordancia com as leis internacionais, incluindo a Conven??o das Na??es Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, e com base no espírito de ganha-ganha, sinceridade e confian?a mútua.

Eles também observaram que para realizar a demarca??o marítima de forma amigável e consultiva é de grande importancia n?o apenas o crescimento estável e duradouro das rela??es bilaterais, mas também uma maior promo??o da coopera??o marítima, bem como o desenvolvimento contínuo da parceria cooperativa estratégica entre os dois países.

Os dois lados expuseram seus pontos de vista sobre quest?es relacionadas a demarca??o marítima, com ênfase dada pelo lado chinês em rela??o a importancia da pesca.

Durante as conversa??es, China e Coréia do Sul também concordaram em criar um mecanismo de negocia??o de três níveis. O primeiro-nível será composto por delega??es de negociadores dos ministérios das rela??es exteriores de ambos os lados; a segunda será composta por funcionários dos governos que formar?o grupos de trabalhos responsáveis pelos detalhes das negocia??es; e o terceiro nível será constituído por grupos de especialistas que dever?o lidar com quest?es técnicas.

A segunda rodada de negocia??es está programada para ser realizada na China em 2016. A data exata do encontro será acordada conjuntamente por meio de consultas diplomáticas.

Edi??o: Rafael Lima