O número de adeptos do comércio eletrónico no Brasil n?o para de aumentar, sendo que se espera que o país sul-americano se venha a tornar num dos maiores mercados de comércio online do mundo. Uma parcela significativa deste crescimento deve-se em grande parte à estreita colabora??o com empresas chinesas deste setor.
De acordo com as mais recentes informa??es, o número de adeptos do comércio eletrónico no Brasil já totaliza os 62 milh?es de pessoas, cerca de um ter?o da popula??o do país.
Renata Lage, uma produtora de televis?o de 27 anos, faz parte do grupo de pessoas que aderiu a esta tendência. Ela diz que a maioria dos produtos que compra, fá-lo através da internet. “Por exemplo, este relógio é fabricado na China. é muito barato. Custou cerca de dois dólares e o design é bonito. Nos mercados brasileiros n?o podemos encontrar este tipo de produto. ”
Muitas empresas como o grupo Alibaba tomaram uma série de medidas com vista a atrair um maior número de consumidores brasileiros. Por exemplo, disponibilizando um vasto leque de produtos de baixo pre?o e criando páginas web em língua portuguesa.
O presidente da Camara de Comércio Sino-Brasileira, Kevin Tang, assevera que as medidas adotadas pelos gigantes de comércio eletrónico chineses tiveram uma grande influência na popularidade do consumo online no Brasil. “Os consumidores brasileiros podem encontrar online pre?os mais competitivos, mais variedade, e podem adquirir os produtos com seguran?a. Considerando estes fatores, é natural que os brasileiros considerem cada vez mais comprar produtos provenientes da China”.
O governo brasileiro também anunciou um conjunto de medidas para impulsionar o comércio eletrónico entre os dois países. A título de exemplo, o governo estabeleceu que os produtos com um custo inferior a 50 dólares podem ser importados sem serem sujeitos a qualquer tarifa. No caso do valor ser superior aos 50 dólares, será cobrado 60% do imposto. Os dois países encontram-se também numa fase de colabora??o estreita de modo a acelerar o processo de entrega dos produtos.
Alberto de Mello Mattos, diretor do setor de negócios internacionais dos correios do Brasil, afirma que “todas as formalidades que est?o ao cargo dos consumidores brasileiros, desde o despacho aduaneiro aos impostos, podem ser efetuadas pela via online. Depois disso a entrega dos produtos será feita ao domicílio. N?o há a necessidade de vir para as filas dos correios para tratar deste tipo de tarefas”. De acordo com as estimativas, o Brasil deverá tornar-se no décimo maior mercado de consumo online do mundo em 2018.
Edi??o: Mauro Marques