Beijing, 18 fev (Xinhua) -- A China pediu na quarta-feira que todas as partes envolvidas no assunto nuclear coreano retomem as negocia??es em meio à aproxima??o das san??es das Na??es Unidas contra Pyongyang pelo lan?amento de um míssil.
O Conselho de Seguran?a da ONU estava discutindo uma nova resolu??o para evitar que a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) "vá longe demais por um caminho errado", disse Wang Yi, chanceler chinês.
No entanto, todas as partes n?o devem abandonar os esfor?os para retomar negocia??es, assim como a responsabilidade de manter a paz na Península Coreana, disse Wang em uma entrevista coletiva conjunta depois de conversas com a chanceler australiana Julie Bishop.
Pyongyang lan?ou um foguete carregando um satélite em 7 de fevereiro, o que foi considerado um disfarce de míssil balístico de longa distancia depois de ter conduzido seu quarto teste nuclear em 6 de janeiro.
Segundo resolu??es do Conselho de Estado da ONU, a RPDC está proibida de lan?ar qualquer tipo de míssil balístico.
A RPDC deve "pagar o pre?o" por violar repetidamente as resolu??es do Conselho de Seguran?a da ONU, disse Wang.
Wang comparou o assunto nuclear coreano com o assunto nuclear iraniano, dizendo que a longa suspens?o das negocia??es entre as seis partes sobre o assunto nuclear coreano resultou em uma situa??o que "ninguém gostaria de ver".
Por isso, todas as partes devem considerar a retomada das negocia??es enquanto se discute uma nova resolu??o do Conselho de Seguran?a da ONU, disse.
Wang disse que se deve buscar ao mesmo tempo a desnucleariza??o da Península Coreana e um mecanismo de trégua para se resolver as principais preocupa??es de todas as partes de forma equilibrada, além de se definir uma meta para a negocia??o.
"Isto é razoável e nos ajudaria a encontrar uma solu??o. A China está disposta a ter mais discuss?es com todas as partes", afirmou Wang.
Wang reiterou que san??es e medidas militares n?o s?o solu??es, porém apenas exacerbam a situa??o. O governo chinês sempre apoia uma solu??o política, em conformidade com a Carta da ONU de resolu??o pacífica de disputas, o que é de interesse comum de todas as partes relacionadas e da comunidade internacional.
Bishop está em vista oficial à China entre ter?a e quinta-feira a convite de Wang. Ela também participou da terceira rodada de diálogo diplomático e estratégico bilateral.