Por Ji Peijuan

Nos últimos anos, cada vez mais cidad?os e empresas chinesas se dirigem ao estrangeiro. No ano de 2015, o número de residentes nacionais que atravessaram as fronteiras em dire??o ao estrangeiro quebrou a barreira dos 120 milh?es de pessoas, mantendo a tendência de um aumento anual acima dos 10 milh?es. Os seus destinos também foram os mais variados, abrangendo mais de 150 países diferentes. O número de funcionários de empresas chinesas a trabalhar no exterior atingiu 1,02 milh?o, de estudantes 1,7 milh?o. Foram também estabelecidas cerca de 30,000 empresas espalhadas por 200 países e regi?es.

No dia 8 de mar?o, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, durante a 4a sess?o da 12a Assembleia Popular Nacional (APN), afirmou na conferência de imprensa que no ano de 2015, a China, juntamente com outros 18 países, firmou acordos no sentido de facilitar a mobilidade de cidad?os.

Atualmente, 54 países conferem isen??o de visto ou a possibilidade de conseguir o visto no país de destino aos detentores de passaporte chinês.

A China encontra-se num período de transi??o para a era do turismo de massas e, para o crescente número de chineses que almeja viajar para o exterior, as palavras do ministro Wang Yi s?o sem dúvida boas novas.

De acordo com o conhecimento geral, a Tailandia, o Egito, entre outros 35 países e regi?es, autorizam unilateralmente os cidad?os chineses a obterem o visto após a chegada ao país. A Indonésia e outros 12 países oferecem unilateralmente a isen??o de visto aos portadores de passaporte chinês.

No ano de 2015, o Ministério dos Negócios Estrangeiros continuou a trabalhar no sentido de aprimorar a situa??o de intercambio de pessoas entre a China e a comunidade internacional.

A China veio a conseguir, juntamente com o Canadá, Reino Unido, Argentina, Irlanda, entre outros 18 países, vários acordos e planos no sentido de favorecer o intercambio de pessoas. Entre estes acordos, aquele que a China firmou com o Canadá - vigente por 10 anos – confere a empresários, turistas e pessoas que visitem familiares, vistos de entrada múltipla.

Um acordo semelhante foi selado com o Reino Unido, válido por 2 anos. 

Em novembro de 2014, aquando da visita do presidente americano Obama à China, as autoridades de ambos os países chegaram a um acordo, vigente por 10 anos, para permitir o visto de entrada múltipla a empresários e turistas de ambos os países.

Em fevereiro de 2016, a Ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, durante uma visita à China, afirmou que o governo australiano já teria come?ado a preparar um acordo com moldes semelhantes aos referidos acima para entrar em vigor ainda este ano.

No dia 29 de fevereiro deste ano, a China e a Uni?o Europeia assinaram pela primeira vez em Bruxelas um acordo de facilita??o de mobilidade de pessoas. Três dias depois da sua entrada em vigor, os centros de emiss?es de vistos da UE espalhados por 15 cidades chinesas come?aram a operar para facilitar os procedimentos de obten??o de visto.

Mais se acrescenta que, durante o ano de 2015, a China, em conjunto com outros 13 países, lacrou acordos para o estabelecimento ou expans?o da presen?a de institui??es consulares. O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem por finalidade a expans?o da presen?a dos servi?os consulares da China no mundo, visando a facilita??o da mobilidade de pessoas, a internacionaliza??o do tecido empresarial do país e oferecer atempadamente servi?os, apoio e prote??o consular aos cidad?os e empresas chinesas que se desloquem ao estrangeiro.

Recentemente, a consultora britanica Henley&Partners, juntamente com a Associa??o Internacional de Transportes Aéreos, emitiu o ranking de 2016 dos países que gozam da isen??o de visto. A China, posicionada em 93o em 2015, saltou 6 posi??es para 87o em 2016.

Edi??o: Mauro Marques