Zhengzhou, 11 mar (Xinhua) -- As Grutas Longmen na Província de Henan, no centro da China, abriram na quinta-feira mais uma de suas cavernas ao público, dando a oportunidade de ver um grupo completo de estátuas arhat criadas durante a governan?a de uma imperatriz chinesa budista.
As estátuas de tamanho real no Templo Kanjing, a recém-aberta caverna no local de patrim?nio mundial de cultural próximo à cidade de Luoyang, est?o entre as esculturas melhor preservadas da dinastia Tang (618-917).
O templo na caverna foi anteriormente proibido para turistas pois estava sob prote??o e pesquisa, disse Lu Wei, diretor da Academia de Pesquisa das Grutas Longmen.
Os arhats, s?o santos budistas cultos libertados de sofrimentos mundanos, est?o em diversas posi??es, desde fazendo medita??o a discutindo, mostrando express?es faciais incluindo raiva, satisfa??o e devo??o.
"As estátuas refutaram estereótipos de esculturas arhats chineses. Eles têm aparências vívidas e têm um ar bem realista", disse Lu.
O templo em caverna é da era de Wu Zetian (624-705), a única imperatriz chinesa que também foi budista, quando o budismo e a escultura de budas eram populares, segundo Lu.
Para fazer a corte à imperatriz devota, seus fiéis ergueram um número de esculturas budistas nas Grutas Longmen. O Templo Kanjing também foi considerado ser construído pela família real e monges com vínculos reais, devido a seus fortes elementos reais.
As Grutas Longmen têm mais de 2.300 grutas com 110 mil figuras e imagens budistas, mais de 80 dágabas e 2.800 tábuas inscritas, criadas entre a dinastia Wei do Norte (386-557) e a dinastia Song (960-1279).
![]() |