Beijing, 21 mar (Xinhua) -- O chefe do Legislativo chinês, Zhang Dejiang, come?ou na sexta-feira uma visita de dez dias a Zambia, Ruanda e Quênia que deve fortalecer a coopera??o e as rela??es sino-africanas.

Altos líderes chineses fizeram diversas visitas oficiais à áfrica desde que a lideran?a atual tomou posse, no fim de 2012, o que gerou benefícios para as rela??es bilaterais.

As intera??es frequentes da China com a áfrica enviaram uma forte mensagem de que o maior país em desenvolvimento e o continente com mais países nessa situa??o formam uma comunidade de destino comum.

As rela??es diplomáticas sino-africanas fazem 60 anos, e os profundos la?os de amizade, confian?a mútua e apoio entre as duas partes se mantêm firmes, declarou o ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, em uma coletiva de imprensa à margem da sess?o anual do órg?o legislativo nacional deste ano, que acabou na quarta-feira.

Na segunda cúpula do Fórum de Coopera??o China-áfrica (FOCAC), dezembro em Johannesburgo, áfrica do Sul, a China e os países africanos concordaram em elevar as rela??es a uma parceria de coopera??o estratégica abrangente.

Há mais de três anos a China se comprometeu com os esfor?os africanos para o alívio da pobreza.

Proporcionou ao continente empréstimos de mais de US$ 20 bilh?es desde 2012 para apoiar infraestrutura, investimento, pequenas e médias empresas, agricultura e manufatura.

Na cúpula de Johannesburgo, anunciou o estabelecimento de 10 importantes planos de coopera??o com a áfrica para acelerar a industrializa??o e a moderniza??o agrícola e fortalecer a infraestrutura.

Também prometeu US$ 60 bilh?es em assistência financeira ao continente, incluindo US$ 10 bilh?es para o fundo de coopera??o em capacidade de produ??o China-áfrica.

Três meses depois da cúpula, Beijing esteve em contato com mais de 20 países africanos para dar seguimento aos resultados do evento, e vários dos acordos se materializar?o em breve e o fundo de coopera??o em capacidade de produ??o China-áfrica crescerá, assinalou Wang na coletiva de imprensa realizada em 8 de mar?o.

O governo chinês também empreendeu 900 programas de assistência na áfrica nas áreas de agricultura, saúde, educa??o e outras áreas e ofereceu treinamento a mais de 30 mil habitantes desde 2012.

Desde o surto do ébola no ano passado, enviou mais de US$ 117 milh?es em ajuda humanitária e enviou centenas de trabalhadores médicos às linhas de frente na áfrica ocidental, atingida pela doen?a.

A China anunciou na cúpula de Johannesburgo que proporcionará mais treinamento e oportunidades de educa??o para ajudar a resolver a escassez de m?o de obra no continente.

Como parte dos esfor?os para promover os intercambios culturais e entre pessoas, Beijing também ofereceu apoio a mais voos diretos entre a China e a áfrica e prometeu ajudar na constru??o de cinco centros culturais na áfrica.

"Esperamos que a viagem de Zhang aprofunde os intercambios entre a China e a áfrica, aproxime as rela??es e, o mais importante, transforme os acordos e planos obtidos em visitas anteriores em resultados tangíveis", assinalou Jia Xiudong, pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais da China.