Beijing, 23 mar (Xinhua) -- A China criticou na ter?a-feira os Estados Unidos por estarem por atrás da arbitragem sobre o Mar do Sul da China iniciada pelas Filipinas, depois das declara??es de um importante diplomata norte-americano de que a próxima decis?o sobre o caso será um momento crítico para o futuro "baseado em regras" da regi?o.
"Como o ministro das Rela??es Exteriores Wang Yi disse, a a??o das Filipinas de levantar o caso de arbitragem é ilegal, desleal e irracional", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying em uma entrevista coletiva cotidiana.
"Sua teimosia é claramente o resultado de uma instiga??o e de manobras políticas nos bastidores. A China, com certeza, n?o vai continuar fazer a vontade desta farsa política", disse Hua.
Daniel Russel, o mais alto diplomata norte-americano para o leste da ásia, comentou recentemente que a próxima decis?o de um tribunal internacional sobre o caso de arbitragem apresentada pelas Filipinas será um momento crítico para o futuro "com base em regras" da regi?o.
"é interessante que os EUA mencionam sempre a arbitragem e a Conven??o da ONU sobre a Lei do Mar (UNCLOS). Se a parte norte-americana quer manter a estabilidade e a ordem no Mar do Sul da China, por qual motivo n?o se uniu ainda à conven??o?", perguntou Hua.
Sobre a atividade dos navios de guarda costeiro da China ao redor da ilha Huangyan, Hua disse que a China teve que fortalecer o manejo nas águas para salvaguardar sua soberania e a estabilidade e a ordem local, pois navios de pesca filipinos estiveram envolvidos recentemente em atividades ilegais na regi?o.
Ao sublinhar que a ilha Huangyan forma parte inerente do território chinês, Hua disse que os navios de servi?o público chineses pediram os navios filipinos a sair de acordo com a lei, mas aqueles que estiveram a bordo dos navios ignoraram as advertências e tiraram facas e lan?aram combustível aos oficiais de aplica??o da lei chineses.
Tais a??es "desafiam descaradamente a lei e a ordem chinesas" e "p?em em perigo severo a estabilidade e a ordem nas águas da ilha Huangyan", disse Hua.
"Portanto, a China n?o teve escolha sen?o fortalecer o manejo das águas da ilha", disse ela.