As autoridades de planeamento económico chinesas avan?aram na segunda-feira que a China irá expandir a sua reforma piloto dos pre?os de transmiss?o e distribui??o de energia. Esta expans?o incluirá 12 novas províncias e uma rede regional.
As redes de energia em regi?es como Beijing, Tianjin, Chongqing e Guangdong ser?o incluídas no programa piloto, de acordo com a Comiss?o de Reforma e Desenvolvimento Nacional.
A reforma, cujo início foi em Shenzhen em 2014, está fundamentalmente ligada à separa??o da transmiss?o de energia e ao pre?o de distribui??o do pre?o das vendas, com efeito, abrindo caminho para que o mercado tenha uma palavra a dizer mais forte na decis?o do pre?o final.
Ao contrário das empresas de produ??o energética e empresas de vendas, que enfrentam competi??o abundante no mercado, e têm, por isso, pouco controlo sobre os pre?os, as empresas de redes energéticas detêm monopólios, podendo, por isso, controlar os pre?os.
Sob a reforma, as empresas de redes energéticas n?o ir?o gerar mais lucros a partir da diferen?a entre os custos e os pre?os das suas vendas. Pelo contrário, passar?o a cobrar um servi?o tutelado pelo governo, baseado nos custos de transmitir e distribuir a energia.
Ao estabelecer um mecanismo de pre?os independente para a transmiss?o e distribui??o de energia, o governo preparou uma base sólida para o mercado decidir os pre?os, tanto ao nível da gera??o como da distribui??o da energia.
Após debutar em Shenzhen, a reforma foi lan?ada na Mongólia Interior, Anhui, Hubei, Ningxia, Yunnan e Guizhou em 2015.
Edi??o: Mauro Marques