A capital chinesa baniu na ter?a-feira as importa??es de ferro provenientes de Pyongyang, assim como cessou a exporta??o de combustíveis de avia??o e outros derivados de petróleo utilizados na produ??o de combustíveis usados na tecnologia de foguetes.
O Ministério do Comércio publicou a lista no seu website, dizendo que também iria cancelar as importa??es de ouro e terras raras da RPDC, em conformidade com as novas san??es da ONU.
A maioria das exporta??es da RPDC para a China s?o minerais, sendo que estas perfazem 90% do total do volume de exporta??es do país, de acordo com Liu Chao, um investigador da Academia de Ciências Sociais de Liaoning.
Porém, a China manterá o abastecimento de carv?o utilizado para “o bem-estar da popula??o” e n?o para utiliza??o em armamento nuclear.
As san??es na exporta??o de combustíveis de avia??o e foguetes, limita-se ao necessário para “suprir necessidades humanitárias básicas”, incluindo avi?es de passageiros que voam para lá do território da RPDC.
Outros minerais alvos de restri??es incluem o vanádio e o titanio, ambos usados em ligas de a?o.
O Conselho de Seguran?a da ONU aprovou com unanimidade uma resolu??o no início de mar?o para expandir as san??es da ONU, após o teste nuclear da RPDC de 6 de janeiro, e do subsequente lan?amento de um foguete.
O comunicado de embargo da China, que veicula as san??es mais rígidas de qualquer país da comunidade internacional à RPDC, demonstra que Beijing honra estritamente a resolu??o do Conselho de Seguran?a da ONU, disse Shi Yongming, um investigador do Instituto de Estudos Internacionais da China.
Contudo, a comunidade internacional deverá procurar uma forma de conseguir uma resolu??o pacífica com a quest?o nuclear da península coreana, disse Shi. Segundo ele, este objetivo deve ser conseguido através do diálogo político.
“As san??es dever?o urgir a RPDC a voltar à mesa de negocia??es. As san??es n?o podem ser tomadas como um propósito”, disse, acrescentando que sem diálogo político as san??es est?o “destinadas ao fracasso”.
Wang Junsheng, um investigador do Instituto Nacional de Estratégia Internacional da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse n?o ser a primeira vez que a China aplica este tipo de san??es à RPDC.
Em 2013, vários departamentos governamentais, incluindo o Ministério do Comércio e o Ministério do Transporte, emitiram vários documentos com vista a aplicar várias resolu??es da ONU em resposta a um teste nuclear da RPDC de fevereiro do ano passado.
Wang disse que a lista de embargos deste ano, na qual algumas exce??es est?o incluídas, demonstra que a China se encontra a implementar a resolu??o 2270 do Conselho de Seguran?a da ONU, considerando simultaneamente as necessidades básicas humanitárias da RPDC.