Embora a China lute ainda para se qualificar para a Copa do Mundo de 2018, o país estabeleceu a meta de se tornar numa potência do futebol mundial até 2050. A promo??o da modalidade no seio das camadas jovens e o desenvolvimento da liga nacional foram duas das medidas importantes neste sentido.
Um esbo?o do desenvolvimento a longo prazo do futebol chinês foi anunciado na segunda-feira, no qual é contemplada a meta de tornar a China numa potência futebolística regional até 2030 e, duas décadas depois, num país reconhecido mundialmente na modalidade.
Estas ambi??es resultaram num plano de reformas ambicioso, apadrinhado pelo presidente Xi Jinping, em mar?o do ano passado. Xi ambiciona que a China se qualifique novamente para a final da Copa do Mundo e, eventualmente, tenha a oportunidade de organizar e vencer o prestigiado torneio. A China qualificou-se para a copa pela primeira vez em 2002.
Apesar de ter atingido a fase final das qualifica??es asiáticas, parece improvável que os progressos da sele??o se prolonguem em diante, pois é uma sele??o n?o-favorita no lote de 12 contendentes a figurar na competi??o.
Apesar do progresso vagaroso da sele??o nacional, o incentivo do governo refletiu-se no crescente entusiasmo dos jovens neste desporto e elevou a imagem internacional da liga nacional chinesa.
Uma liga de 4 níveis foi criada pelo Ministério da Educa??o e pela Associa??o de Futebol da China para as camadas jovens, com mais de 100 mil jogos escolares organizados no ano passado, envolvendo 2,7 milh?es de jogadores estudantes.
A Super Liga Chinesa, a principal competi??o profissional do país, atraiu jogadores estrangeiros de valor de 373 milh?es de dólares em transferências ao longo da temporada de 2016. Os direitos de transmiss?o da Liga para os próximos cinco anos foram vendidos por um valor surpreendente de 8 bilh?es de yuans (US$ 1,2 bilh?es) no ano passado.
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