Harbin, 13 abr (Xinhua) -- O memorial da China em homenagem a um combatente coreano independente que matou um oficial colonial japonês há mais de um século será reconstruído em Harbin, capital da Província de Heilongjiang localizada no nordeste do país, disseram as autoridades nesta ter?a-feira.

O memorial para Ahn Jung Geun será reconstruído na Esta??o de Trem de Harbin, que abriga o sal?o memorial, passará por uma renova??o, de acordo com o Departamento Ferroviário de Harbin.

O novo memorial terá um sal?o de exibi??o independente que dá acesso direto à pra?a em frente à esta??o, disseram as fontes.

Em 26 de outubro de 1909, na Esta??o de Trem de Harbin, Ahn matou a tiros Hirobumi Ito, que havia servido como primeiro-ministro do Jap?o por quatro vezes antes de se tornar general-residente da Coreia em 1905. Ahn foi preso no local e executado secretamente em mar?o de 1910 pelas for?as do Jap?o.

O memorial atual na Esta??o de Harbin cobre uma área de mais de 100 metros quadrados e consiste em uma exibi??o sobre a vida de Ahn Jung Geun. Ele também marca o local exato onde o tiro aconteceu.

Como um símbolo da lembran?a conjunta do heroi coreano, o memorial se tornou uma atra??o importante dos visitantes da República da Coreia e serviu para impulsionar os intercambios culturais.

"O memorial trouxe muitos visitantes sul-coreanos para Harbin, incluindo vários grupos de estudantes que visitam o local para estudar a história", disse Jin Taijin, uma gerente de marketing da companhia aérea sul-coreana Asiana Airlines.

A companhia empregou maiores aeronaves e adicionou voos fretados para servir ao crescente número de passageiros entre Harbin e as cidades sul-coreanas nos últimos anos, disse Jin.

Xu Hedong, presidente da comiss?o de diretores de um grupo de filme e televis?o de Harbin, disse que os intercambios culturais entre as duas regi?es multiplicaram-se nos últimos anos gra?as à promo??o da imagem da cidade feita pelo memorial.

Desde sua abertura em 19 de janeiro de 2014, o memorial recebeu mais de 250 mil turistas, 40% deles provenientes da República da Coreia.