Incógnita no2: Ao sabor da América Latina
Sol, praia, céu azul, e a sombra da palmeira imperial...os cart?es-de-visita da “cidade maravilhosa” n?o deixam ninguém indiferente. Desengane-se, contudo, quem pensa que a metrópole brasileira n?o oferece um sem número de obstáculos para a turma chinesa – logo a come?ar pelo clima e pela diferen?a profunda do fuso horário.
Durante o mês de fevereiro, o vice-ministro do desporto, Yang Shu’an, visitou o Rio de Janeiro e o centro de estágios onde a China vai ficar alojada. “Os Jogos do Rio v?o ter lugar no hemisfério sul, no inverno, sendo que o clima deverá ser fresco. A oscila??o da temperatura durante o dia será, porém, muito acentuada. Os atletas ter?o que estar preparados para se adaptarem ao ambiente local, e proteger a sua saúde. Esta deverá ser uma das tarefas árduas.
As 11 horas de diferen?a que separam a China do Brasil ser?o também outro dos obstáculos a superar”, disse Yang.
Além dos problemas associados ao fuso horário e ao clima, devem também ser considerados a cultura de organiza??o dos eventos, o novo sistema de regras de muitas das modalidades, entre outros fatores.
Com o aproximar do início dos Jogos, o número de bancadas nas piscinas foi reduzido. As piscinas reservadas à prática de mergulho e de nata??o sincronizada n?o têm cobertura. A constru??o da linha 4 do metro que conecta a Barra com o Parque Olímpico está ainda atrasada. O número de assaltos realizados por jovens no Rio é também elevado. A incerteza em torno de todas estas quest?es poderá ter uma influência, tanto direta como indireta na performance dos atletas.
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