Foto aérea capturada a 25 de setembro de 2015 a partir uma aeronave da Administra??o de Seguran?a Marítima de Hainan. Na foto está o navio Haixun 1103, a caminho da plataforma de perfura??o Yacheng 13-1, durante uma patrulha no Mar do Sul da China.
BEIJING,12 de mai (Diário do Povo Online) - A China sugeriu na quarta-feira aos EUA, que quando o país se referir à “l(fā)iberade de navega??o”, para fazer uma distin??o entre embarca??es comerciais e de guerra.
A liberdade de navega??o para navios comerciais nunca foi obstruída no Mar do Sul da China, referiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang numa conferência de imprensa de rotina.
O secretário de Estado assistente dos EUA, Daniel Russel, disse na ter?a-feira, no Vietname, que as opera??es de liberdade de navega??o eram importantes para na??es de tamanho mais reduzido.
“Se a marinha mais poderosa do mundo n?o pode navegar onde a lei internacional permite, o que acontecerá aos navios integrantes de marinhas de países mais pequenos?”, disse Russel aos repórteres.
Os EUA parecem advogar a liberdade de navega??o para navios militares no Mar do Sul da China, o que é contra a lei internacional, disse Lu, fazendo notar que nenhum outro país no mundo seria capaz de avan?ar com tal proposta.
De acordo com a Conven??o da ONU para a Lei do Mar (UNCLOS, em inglês), navios estrangeiros gozam do direito de passagem inocente através de águas territoriais, mas navios militares n?o têm esse direito, disse Lu.
Os EUA recusaram-se a ratificar o UNCLOS e introduziram as opera??es de “l(fā)iberdade de navega??o” em 1979. Estas opera??es depararam-se com oposi??o desde o início, especialmente por parte de na??es mais pequenas, acrescentou.
“Esperamos que os EUA respeitem factos básicos quando discutirem os sentimentos de na??es mais pequenas”, disse, sugerindo que os EUA assinem e ratifiquem a conven??o com a maior brevidade possível para refor?ar a lei internacional.
A China expressou na ter?a-feira “oposi??o resoluta” contra um navio de guerra norte-americano que patrulhou no Mar do Sul da China nas proximidades da ilha Yongshu, parte do arquipélago de Nansha.
O navio, o USS William P. Lawrence, entrou ilegalmente em águas chinesas nas proximidades das ilhas na ter?a-feira, sem a permiss?o do governo chinês.