Por Zhai Haijun
As a??es frequentes dos EUA no Mar do Sul da China, violando as leis internacionais, e a sua postura antagónica para com os protestos de um país soberano, apenas contribui para o escalar de tens?es na regi?o.
Nos últimos anos, os EUA têm insistido na realiza??o de opera??es militares no Mar do Sul da China. Alguns oficiais americanos afirmam até que tais opera??es ser?o cada vez mais frequentes no futuro.
Alguma da imprensa ocidental apelidou as recentes opera??es militares dos EUA como “normais”, apesar da oposi??o por parte da China.
Um ex-oficial do departamento de defesa dos EUA, citado pela imprensa, justificou as a??es do país como necessárias para garantir a “l(fā)iberdade de navega??o” e o “cumprimento das regras”.
Ao organizar várias desloca??es militares ao Mar do Sul da China, Washington está deliberadamente a obscurecer a distin??o entre a navega??o comercial e bélica na regi?o. Tais opera??es ilegais, porém, n?o podem servir para encobrir a viola??o da soberania de outros países, assim como a integridade territorial destes. N?o pode também servir de alibi para firmar uma ambi??o excessiva de manter uma presen?a dominante na regi?o.
Em nome da “l(fā)iberdade de navega??o e de voo”, Washington recorrentemente assume uma postura de “xerife global”, negligenciando o facto do Mar do Sul da China ter usufruído de décadas de paz e prosperidade comercial antes da década de 70.
Com o lan?amento do programa de “Liberdade de Navega??o” em 1979, sob a gerência do Presidente Jimmy Carter, Washington passou a legitimar os seus interesses no mundo de acordo com a sua supremacia militar.
Concomitantemente, Washington sempre apontou o dedo à China, afirmando que o desenvolvimento daquele país no Mar do Sul da China despoleta tens?es regionais.
De facto, apesar das quezílias entre a China e alguns dos seus vizinhos, a China sempre exerceu uma postura de contens?o e de consulta com as partes envolvidas em disputas territoriais.
Como apoiante da liberdade de navega??o, a China compreende que o Mar do Sul da China é vital para o comércio global e para o seu próprio desenvolvimento, e, consequentemente, n?o tem motivos para desestabilizar a regi?o.
Ma Zhaoxu, o representante permanente da China no gabinete da ONU em Genebra, reafirmou na sexta-feira que a quest?o do Mar do Sul da China deverá ser resolvida pela via de negocia??es construtivas com os países vizinhos.
“A manuten??o da liberdade de navega??o e voo no Mar do Sul da China n?o é apenas uma obriga??o imposta pelas leis internacionais. é também do interesse da China, assim como do interesse de todos os países da regi?o”, disse Ma.
é recomendável que os EUA, um interveniente externo, cessem a sua interferência nesta regi?o.
A insistência em manter esta atitude poderá provocar a rotura do clima de paz e estabilidade da regi?o, e quebrar a rela??o de confian?a mútua que os EUA edificaram com a China ao longo de gera??es.