O Diário do Povo publicou hoje (27) um artigo escrito por Zhong Sheng enfatizando que os Estados Unidos est?o promovendo a militariza??o do Mar do Sul da China e fazendo demonstra??es de for?a, aumentando as preocupa??es da China sobre os seus interesses e estimulando a determina??o da China em refor?ar as suas capacidades de defesa.
Segue-se o artigo:
As ilhas do Mar do Sul da China pertencem a China desde os tempos antigos. A partir dos anos 1970, com a descoberta de recursos, algumas ilhas e recifes foram invadidos, e alguns países tentaram negar a soberania da China sobre tais ilhas e recifes com base na sua localiza??o. Já naquela altura, a China tinha capacidade para conter tais apropria??es ilegais, mas sempre se conteve. Mas o governo chinês n?o fará concess?es sobre a quest?o da soberania sobre as ilhas.
é posi??o e práticas consistentes da China que os países concernentes resolvam disputas envolvendo soberania territorial através de negocia??es, respeitando os fatos históricos e com base na lei internacional. Desde os anos 1960, a China resolveu quest?es fronteiri?as com 12 dos 14 países vizinhos, um êxito conquistado pelas negocia??es bilaterais entre a China e os países concernentes e um bom exemplo de política externa independente, de amizade para com os países vizinhos, e de prática e defesa da lei internacional.
Quanto à quest?o do Mar do Sul da China, a China sempre se esfor?a para resolver as disputas por meio de negocia??es. Em 2002, a China assinou com os países da ASEAN a Declara??o sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China. O que aconteceu no recife Ren’ai foi um bom exemplo. A China era plenamente capaz de rebocar o barco filipino que se recusou a sair de lá. Mas para manter a estabilidade do Mar do Sul da China, a China tratou o incidente com bondade e paciência e sempre manteve uma atitude muito contida.
As a??es de trai??o das Filipinas é um fato inegável. Em 2011, as Filipinas e a China publicaram uma declara??o conjunta na qual prometeram resolver as disputas através de negocia??es. No entanto, pouco mais de um ano depois as Filipinas apresentaram unilateralmente uma arbitragem contra a China, sem aviso prévio e sem o consentimento da China.
Sobre a quest?o das fronteiras marítimas, foi definido claramente no Artigo 298 na Conven??o da ONU sobre o Direito do Mar que os estados partes podem fazer uma declara??o de exclus?o. A China já fez a declara??o em 2006, demonstrando que n?o aceita, participa ou reconhece a decis?o da arbitragem, a??o em concordancia com a lei internacional, inclusive com a "Conven??o". S?o a??es justas e legítimas para respeitar a lei internacional e segurar a integridade e autoridade da "Conven??o".
Desempenhando um papel muito importante na quest?o do Mar do Sul da China, Os Estados Unidos tratam o rápido desenvolvimento da China como um desafio para a sua lideran?a global. Nos últimos anos, os EUA aceleraram a sua estratégia de "reequilíbrio na ásia-Pacifico ", tornando a China o país objeto do "equilíbrio". Como um país de fora do Mar do Sul da China, os EUA se envolveram nas disputas no Mar do Sul da China, militarizando o Mar do Sul da China em nome de uma pretensa n?o militariza??o no Mar do Sul da China. As a??es norte-americanas de promover o militarismo no Mar do Sul da China aumentaram as preocupa??es da China sobre a possibilidade ter os seus próprios interesses prejudicados e estimularam a determina??o do país em aumentar a sua capacidade de defesa dos seus interesses.
A China nunca reclama nenhum território que n?o lhe pertence vai salvaguardar cada parte do seu território segundo sua vontade e sua capacidade. Os EUA n?o devem achar que uma China forte vai colocar em risco os seus interesses globais. A China vai perseguir o caminho do desenvolvimento pacífico, manter o sistema internacional atual, salvaguardar a ordem e o sistema internacional segundo os propósitos e princípios da Carta da ONU, defender o desenvolvimento pacífico mundial e promover a prosperidade regional estável.