Beijing, 28 jul (Xinhua) -- O Conselho de Estado, o gabinete chinês, pediu na quarta-feira esfor?os completos para cumprir os objetivos de redu??o do excesso de capacidade nos setores de a?o e carv?o.
O mecanismo de mercado deve ser usado para avan?ar no corte de capacidade, que é uma das principais tarefas da iniciativa de reforma estrutural no lado da oferta do país, de acordo com um comunicado divulgado na quarta-feira após uma reuni?o executiva do Conselho de Estado, presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
A China visa uma redu??o de 45 milh?es de toneladas na capacidade de produ??o de a?o e mais de 250 milh?es de toneladas de carv?o em 2016.
As empresas com excesso de capacidade devem ser oferecidas com apoio ao realizar a reestrutura??o, e aquelas, que produzem produtos abaixo do padr?o ou incapazes de atender aos requisitos ambientais e de economia de energia, devem ser fechadas, apontou o comunicado.
As políticas de pre?os diferenciais de água e eletricidade e de crédito devem ser elaboradas para for?ar as empresas a lidar com capacidade obsoleta.
A China é o maior produtor e consumidor de a?o e carv?o no mundo. Os dois setores têm sido atormentados por excesso de capacidade há muito tempo, e sentido ainda mais nos últimos dois anos devido ao esfriamento da economia e a queda da demanda.
No primeiro semestre deste ano, a China só completou cerca de 30% das metas de redu??o do ano nesses dois setores, de acordo com autoridades.
O Conselho de Estado também pediu uma implementa??o mais rápida dos grande projetos e maior participa??o do investimento privado para estabilizar o crescimento.
Os bancos devem emprestar mais às pequenas e micro empresas para criar mais trabalhos e n?o podem arbitrariamente retirar ou adiar seus empréstimos, acrescentou.
Além disso, o gabinete chinês apontou que a carga tributária nas indústrias financeiras n?o deve ser aumentada, após uma expans?o de uma reforma para substituir o imposto comercial pelo imposto sobre o valor agregado.