Rodrigo Duterte

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte afirmou no dia 17 que n?o tenciona levantar a quest?o do Mar do Sul da China durante a conferência da ASEAN a ser realizada no Laos.

O líder expressou a sua vontade de discutir o assunto de forma privada com a China.

Os órg?os de comunica??o social filipinos confirmaram que Duterte irá participar da Cúpula da ASEAN entre 6 e 8 de setembro, durante a sua visita ao Laos e ao Vietname.

Na noite do dia 17, no aeroporto de Manila, Duterte foi abordado pela imprensa, sendo que lhe perguntaram relativamente à possibilidade de levantar a quest?o do Mar do Sul da China durante a Cúpula da ASEAN.

O presidente respondeu: “Só discutirei essa quest?o frente a frente com as autoridades chinesas. Se continuarmos a levantar essa quest?o sistematicamente, a China pode chegar a um ponto onde n?o estará sequer disposta a dialogar sobre o assunto”.

O líder filipino reiterou que uma eventual declara??o de guerra à China em torno da quest?o do Mar do Sul da China n?o é uma op??o. “N?o irei cometer esse erro”, disse. “A guerra n?o é uma op??o na nossa política atual”.

O portal “Update Phillipines” avan?ou que o presidente Duterte coloca uma importancia elevada nas rela??es sino-filipinas, citando palavras do próprio: “Nós mantemos boas rela??es com a China. Precisamos criar um ambiente propício ao diálogo direto”.

O atual presidente destacou um enviado especial, o ex-presidente Fidel Ramos, para talhar o caminho para as conversa??es. Os esfor?os levados a cabo por Ramos já surtiram efeitos.

Ramos, na semana passada, dirigiu-se a Hong Kong, onde se encontrou com a presidente da Comiss?o dos Assuntos Exteriores da Assembleia Popular Nacional, Fu Ying, e com o presidente do Instituto de Pesquisa do Mar do Sul da China, Wu Shicun.

A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Hua Chunying, em referência ao encontro, disse no dia 12, durante uma coletiva de imprensa: “Nós tomamos conhecimento do encontro de velhos amigos entre a senhora Fu Ying e os senhores Wu Shicun e Fidel Ramos. Esperamos que este encontro contribua para reatar o diálogo entre a China e as Filipinas e que, assim, seja possível melhorar o relacionamento entre ambos os países”.