Coluna “Zhong Sheng”, Diário do Povo
Recentemente, a Ministra da Defesa japonesa, Inada Tomomi, referiu num discurso proferido em Washington que a China havia quebrado as regras em torno das quest?es do Mar do Sul da China e do Mar da China Oriental, anunciando também que o Jap?o refor?ará a sua interferência do Mar do Sul da China através da realiza??o de manobras militares com os EUA e outros países da regi?o. As suas palavras deturpam factos e aviltam de forma intencional a estabilidade regional.
As “amea?as chinesas”, segundo as palavras de Inada Tomomi n?o disp?em de qualquer base factual. é universal que o arquipélago Diaoyu e demais ilhas afiliadas s?o uma parte intragrante do território chinês desde a antiguidade, facto que é endossado por uma série de documentos respeitantes ao direito internacional. é perfeitamente razoável que a China interceda pela defesa da sua soberania territorial.
Quanto à quest?o do Mar do Sul da China, o caso de “arbitragem” apresentado pelas Filipinas revelou-se também ele uma viola??o das práticas do direto e da arbitragem internacional, sendo por isso ilegal e inválido desde o seu início. A China n?o aceita nem participa desse “processo”, assim como n?o aceita nem reconhece o seu resultado.
Nos últimos dias, o Jap?o, ao invés de adotar uma postura contida, passou a participar negativamente dessa farsa política, espalhando novamente rumores e promovendo a instabilidade no palco internacional.
Na Cúpula do Leste Asiático realizada recentemente em Vientiane, mesmo veículos de imprensa ocidentais, tais como o Wall Street Journal, abordaram a atitude moderada da ASEAN, contrastante com a postura antagónica de alguns países fora da regi?o. Os países da ASEAN ter-se-?o apercebido de que é necessário procurar solu??es viáveis para lidar com os conflitos e n?o agravar a situa??o tensa da regi?o.
Relativamente ao cumprimento das normas do direito internacional, o Jap?o caracteriza-se como sendo um caso notório pelas suas a??es inadequadas. Quest?es como as Ilhas Diaoyu e o reconhecimento da história s?o exemplos disso. Documentos importantes do direito internacional, tais como a Declara??o do Cairo e a Proclama??o de Potsdam, incluem regras concernentes sobre essas quest?es.
No entanto, mais de sete décadas depois da Segunda Guerra Mundial, o Jap?o continua ainda a criar problemas a este nível. Os funcionários governamentais de alto nível do Jap?o puseram em causa a Proclama??o de Potsdam e n?o reconheceram, nem os acontecimentos do massacre de Nanjing, nem o problema das “mulheres de conforto”.
O Jap?o tem conhecimento da história relativa à quest?o do Mar do Sul da China. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Jap?o invadiu e ocupou as ilhas chinesas no Mar do Sul da China. Após a Guerra, a China recuperou a soberania sobre essas ilhas, segundo documentos do direto internacional, tais como a Declara??o do Cairo e a Proclama??o de Potsdam. As “amea?as chinesas” apresentadas por Inada Tomomi no seu discurso s?o um mero clichê, mas o seu plano de a??o militar de “interferência no Mar do Sul da China” trará novos riscos para a paz e estabilidade regionais, numa demonstra??o de que o Jap?o continua a praticar a sua mentalidade de Guerra Fria, tentando incitar a oposi??o entre diferentes grupos.
Hoje em dia, do ponto de vista da situa??o e da opini?o pública da regi?o ásia-Pacífico, a inten??o estratégica do Jap?o revela o seu excesso de confian?a. A sua tentativa de incitar a oposi??o entre grupos é uma mera fantasia. Numa era de busca de projetos de coopera??o de benefício recíproco, nenhum país deverá participar dos “jogos irrealistas” do Jap?o.
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