Beijing, 19 out (Xinhua) -- O gabinete da China publicou na ter?a-feira um plano que permitirá que pessoas pobres compartilhem os lucros de usinas hidrelétricas e de projetos de minera??o locais, na a??o mais recente do país para combater a pobreza.
Para pilotar a reforma, o governo escolherá no máximo 20 projetos nas áreas e distritos adjacentes empobrecidas especificados no programa estatal de alívio da pobreza, de acordo com o plano do Conselho de Estado.
De acordo com o plano, os habitantes do campo poder?o adquirir a??es nesses projetos com a compensa??o que receberem da terra ocupada pela constru??o de projetos.
Desta maneira, moradores rurais obtêm receitas da opera??o dos projetos e a prioridade será concedida a famílias mais pobres já registradas.
A reforma será realizada do final de 2016 até o fim de 2019, e os projetos escolhidos come?ar?o a ser construídos em 2017.
O meio ambiente será protegido estritamente, indica o plano.
No final de 2015, a China tinha 55,75 milh?es de pessoas que viviam em pobreza, equivalente a toda a popula??o de um país médio.
O governo chinês colocou a erradica??o da pobreza como uma de suas maiores prioridades, prometendo erradicar a pobreza na China em 2020.
Mais de 600 milh?es de chineses saíram da pobreza nas três últimas décadas, representando cerca de 70% da popula??o pobre do mundo.
A reforma faz parte do alívio da pobreza com "precis?o" do país, ou esfor?os específicos para ajudar grupos pobres específicos, disse Yang Qian, funcionário da Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
As regi?es mais pobres na China s?o ricas em recursos hídricos e minerais, mas projetos de desenvolvimento nestas áreas têm feito pouco para tirar as pessoas da pobreza devido à ineficaz partilha de lucros.
Com estas reformas, as pessoas pobres ter?o lucros estáveis de longo prazo pela explora??o dos recursos naturais locais, em compara??o com os pagamentos únicos de compensa??o atuais, disse Yang em entrevista coletiva.
"Se os projetos piloto se desenvolverem sem problemas, a reforma permitirá os residentes locais a obter maiores receitas dos que percebem agora", acrescentou Yang. "Mas também existem incertezas, que dependem das mudan?as no mercado e da opera??o de negócios".
Segundo o plano, para garantir os procedimentos, as autoridades devem escolher projetos que sejam economicamente viáveis, com boas perspectivas de rentabilidade e um prazo curto de constru??o para testar a reforma.