Hohhot, 24 out (Xinhua) -- A Regi?o Aut?noma da Mongólia Interior da China lan?ou um programa para atrair médicos para trabalhar em áreas rurais, como parte dos esfor?os para tratar da escassez de profissionais do setor.

A regi?o é habitada por muitas pessoas da etnia mongol, assim como de outros grupos étnicos minoritários que se dedicam ao pasto e agricultura.

Os servi?os médicos rurais s?o insuficientes, apesar de um programa em vigor desde 2013 já ter proporcionado a forma??o contínua de 12 mil trabalhadores sanitários.

O departamento regional de saúde pública publicou um relatório no domingo que mostra que apenas 9,3% dos 20.633 trabalhadores sanitários ativos nas zonas rurais s?o médicos profissionais com licen?as.

De acordo com as novas medidas, os estudantes de medicina das escolas profissionais dispostos a trabalhar nas zonas rurais depois de terminar seus estudos ter?o isen??o de pagamento durante os três anos nas escolas e ter?o subsídios para o alojamento escolar.

O governo regional espera que o programa ajude a atrair 10 mil médicos assistentes às clínicas rurais nos próximos cinco anos.

Com 649 mil centros sanitários em 589 mil aldeias, a China necessita urgentemente médicos rurais. Mas os médicos rurais s?o cada vez mais relutantes a permanecer em seus postos de trabalho devido a barreiras como os baixos salários, falta de prestígio e poucas possibilidades de promo??o profissional.

O Conselho de Estado, o gabinete chinês, deu a conhecer em mar?o um documento que pedia um melhor tratamento aos médicos nas aldeias. O documento garante que cada 1 mil habitantes das zonas rurais tenha um médico, e estipula que os profissionais tenham direito a receber forma??o adicional gratuita, melhores oportunidades para continuar sua educa??o, preferência nas futuras promo??es, além de salário e pens?es mais altos.