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O retorno do “Reino das Bicicletas”

Fonte: Diário do Povo Online    26.10.2016 09h43

Funcionários da Beijing Mobike Co. nas suas Mobike Lite, a mais recente adi??o no acervo dos servi?os de partilha de bicicletas da empresa, no distrito Haidian da capital chinesa.[Foto: ZOU HONG/CHINA DAILY]

Novos grupos privados que oferecem servi?os de partilha de bicicletas têm surgido na China, tendo por mote o reacendimento do gosto do público geral pelos velocípedes que foram, em tempos n?o t?o remotos, o cart?o de visita do país.

Nos anos antecedentes à reforma de abertura do gigante asiático - que viria a determinar a ascens?o da China ao atual segundo posto na tabela das maiores economias do mundo - o meio de transporte privilegiado era a bicicleta. Vídeos com milh?es de bicicletas a percorrer as estradas das maiores cidades chinesas deram origem ao agnome “Reino das Bicicletas” por parte da comunidade internacional.

O crescimento económico veio acompanhado de melhores salários e da subida do nível de vida, renegando a fiel bicicleta para segundo plano e ditando o advento da era do automóvel enquanto meio de transporte de elei??o. O país é agora o maior mercado automobilístico do mundo, tendo como consequência a sobrelota??o das estradas, um maior tempo despendido no tráfego e índices de polui??o cada vez maiores.

Atualmente, os programas de partilha de bicicletas procuram reviver o histórico romance com a bicicleta, contribuindo assim para a redu??o dos índices polui??o, do tráfego, e incentivando, ao mesmo tempo, a prática de uma atividade que favorece a saúde.

A ideia advém já dos tempos em que os carros come?aram a inundar as estradas chinesas, instando académicos e responsáveis pelo planeamento urbano a incentivar um maior uso dos transportes públicos e a conceber projetos de partilha de bicicletas. Wuhan e Hangzhou contam atualmente com a maior frota de bicicletas públicas do mundo, 90,000 e 60,000 respetivamente.

Os usuários, porém, reclamam da impraticabilidade destes servi?os e da ma?ada de ter que procurar os locais onde as bicicletas est?o disponíveis.

O setor privado, perante este cenário, detetou um nicho a explorar. é neste contexto que surgiram empresas como a Mobike. Zhang Hui, uma editora de uma revista em Shanghai diz: “Usei as bicicletas públicas, mas n?o achei prático. Ao início n?o prestei muita aten??o à Mobikes, mas após ver um grande número de pessoas a utilizar, e o aspeto moderno das bicicletas fiquei interessada”. Zhang refere a simplicidade do registo: “N?o existem cart?es ou burocracias. Basta um smartphone e um depósito de 299 yuans e estamos prontos para seguir viagem”.

Uma utiliza??o de 30 minutos tem o custo de um yuan, pelo que Zhang recomendou o servi?o à família e amigos.

“N?o preciso de recolher e devolver a bicicleta a uma esta??o. Posso recolher e deixá-la em qualquer espa?o público no qual n?o seja proibido o estacionamento”, disse.

A Mobikes come?ou como startup em Beijing, tendo já expandido a sua atividade a Shanghai. A curva de expans?o do negócio é claramente ascendente.

Existem, porém, alguns obstáculos que a empresa enfrenta. Os acentos fixos e o peso das bicicletas tornam a viagem mais “dolorosa” para pessoas altas ou pouco habituadas a exercício físico. O sistema colapsou em setembro por uma vez, resultando na vandaliza??o e roubo de bicicletas. Existem também alguns utilizadores a estacionar as bicicletas em espa?os privados, ou mesmo a levá-las para dentro de casa.

Foi recentemente introduzida uma cláusula que debita uma determinada quantia de dinheiro do saldo de utilizadores que deixem as bicicletas em mau estado ou as levem até localiza??es inapropriadas.

Novas bicicletas mais leves foram recentemente acrescentadas à frota da empresa para responder aos problemas apresentados.

Tudo indica que este setor parece ter condi??es para se estabelecer no mercado a longo prazo. Resta saber se o “Reino das Bicicletas” irá ou n?o aceder ao retorno às origens, concedendo novamente ao velocípede um papel de destaque nas suas estradas. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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