A China chegou a um consenso com a Malásia para o desenvolvimento de navios para fortalecer as for?as navais malaias, estabelecendo uma coopera??o de defesa mais profunda entre os dois países asiáticos.
O acordo, testemunhado pelo primeiro-ministro chinês Li Keqiang e o seu homólogo malaio, Najib Razak, foi assinado na ter?a-feira (dia 1) em Beijing.
De acordo com Najib, os dois primeiros navios que a Malásia comprar à China seriam construídos na China, sendo que outros dois ser?o posteriormente construídos na Malásia. Os navios a ser construídos na Malásia estariam sujeitos ao financiamento governamental. "Este acordo irá refor?ar as indústrias de constru??o naval e de defesa", disse ele.
Os navios s?o velozes, concebidos para miss?es de patrulha e usados principalmente para a seguran?a costeira. Estes podem ser equipados com um helipad e mísseis, segundo a agência Reuters.
Liu Zhenmin, vice-ministro chinês das Rela??es Exteriores, disse que o acordo seria favorável à paz e estabilidade do Mar do Sul da China.
Tanto a China como a Malásia s?o países situados nas proximidades do Mar do Sul da China. O fortalecimento da sua coopera??o naval aumentará a confian?a mútua", disse ele aos jornalistas.
Jia Duqiang, pesquisador associado do Instituto de Estudos da ásia-Pacífico da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que as compras da Malásia de navios da China enviar?o um sinal claro à Associa??o de Na??es do Sudeste Asiático. “O comércio de armas é sempre uma quest?o sensível, e exige uma forte confian?a mútua", disse ele.
As rela??es militares entre Beijing e Kuala Lumpur cresceram recentemente, com os primeiros exercícios militares conjuntos realizados no ano passado no Estreito de Malaca.
Outro acordo bilateral significativo é aquele no qual a China se compromete a conceder empréstimos à Malásia, no valor de 55 bilh?es de yuan (U$ 8.1 bilh?es de dólares americanos), para a execu??o do projeto Ferrovia da Costa Leste.
As empresas chinesas, como a Huawei, gigante de telecomunica??es, também aumentaram o seu volume de investimento na Malásia, disse Jia.