Na celebra??o do seu 15o aniversário da entrada na Organiza??o Mundial de Comércio (OMC), a China continuará fomentando a globaliza??o, assim como acordos multilaterais e promo??o do comércio, segundo declara??es de oficiais e especialistas chineses.
A China deve continuar a apoiar a OMC, afirmou Tu Xinquan, professor da Universidade de Negócios Estrangeiros e Economia de Beijing (UIBE).
A entrada da China na organiza??o revigorou a economia chinesa, alcan?ando progressos superiores ao expetável.
Desde que se juntou à OMC como o 143o membro, a 11 de dezembro de 2001, a China tem crescido como a segunda maior economia mundial.
Zhang Yansheng, economista-chefe do Centro Chinês para o Intercambio Econ?mico Internacional, considera importante que a China tome medidas práticas no confronto a potenciais desafios causados por atritos comerciais, aumento do protecionismo, guerras de cambio e saídas de capital em 2017.
Zhang advertiu que, fatores como as negocia??es do Brexit programadas para o próximo ano, as novas políticas de comércio antecipadas pelo presidente-eleito Donald Trump, e as novas medidas de protecionismo comercial, emergindo tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, aumentar?o as incertezas na economia global no ano vindouro.
Zhang Jianping, diretor do Centro de Pesquisa para a Coopera??o Econ?mica Regional do Ministério do Comércio, sugeriu que a China criasse uma rede global de zonas de comércio livre para redu??o das tarifas, se abrindo, ao mesmo tempo, a mais investimentos e indústrias de servi?os.
O porta-voz do Ministério do Comércio, Shen Danyang, assegurou, no início de outubro, que a China trabalhará com os membros do G20 na cria??o conjunta de um índice de alerta comercial global, semelhante aos utilizados no setor financeiro para ajudar empresas a evitar riscos desnecessários.
A China tem sido o maior comerciante mundial de bens durante três anos consecutivos, se tornando o maior parceiro comercial de mais de 120 países e regi?es, segundo dados do Ministério do Comércio.
O país exportou 2,28 trilh?es de dólares para mercados globais em 2015, cerca de 7,6 vezes superior ao volume em 2001.
Em contraste, importou 1,68 trilh?es de dólares em produtos estrangeiros, quase seis vezes o volume importado em 2001.
A China também pressionará a que seja concedida maior assistência técnica e financeira às economias menos desenvolvidas, especialmente aos estados africanos e do Pacífico, declarou Shen.
Como o segundo maior investidor mundial, o investimento direto chinês aumentou 53,3%, totalizando 145,96 bilh?es de dólares no período de janeiro a outubro deste ano, superando já o total do ano anterior.