O primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, está em visita a Pearl Habor, sendo o primeiro chefe do Governo do Jap?o a visitar a ilha norte-americana que sofreu o ataque de surpresa pelo exército japonês em 1941.
No Havai, Abe participou em uma cerim?nia de comemora??o no monumento do navio Arizona da marinha americana, ao lado do presidente dos EUA, Barack Obama.
A 7 de dezembro de 1941, o Jap?o lan?ou um ataque surpresa a Pearl Harbor, no qual milhares dos marinheiros americanos foram mortos.
Em resposta à visita de Abe, a China apelou a que Abe fa?a uma retrospe??o sincera sobre a história das agress?es, em vez de fazer apenas um “show diplomático”.
“A visita a Pearl Harbor representa uma vontade unilateral em colocar um ponto final na história da Segunda Guerra Mundial”, afirmou a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, em uma coletiva regular.
A China foi o principal campo de batalha na ásia-Pacífico, durante a Guerra Mundial Antifascista, e o povo chinês contribuiu largamente para a vitória da guerra, relembrou Hua.
De acordo com as estatísticas, a perda de soldados e civis da China atingiu os 35 milh?es de pessoas, representando um ter?o da baixa sofrida em todos os países durante a Guerra Mundial II.
“O Jap?o nunca poderá virar a página sem a concilia??o com os países vitimados na ásia, incluindo a China”, refor?ou Hua.
Instando o líder japonês a “n?o se esquivar da quest?o essencial, e fazer uma reflex?o sincera e profunda sobre a história da agress?o”, a fim de “dizer um adeus completo ao passado”, a porta-voz acrescentou que “a reflex?o sincera é a única chave para a reconcilia??o”.